terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ilusão: s. f. engano dos sentidos ou da inteligência; utopia; coisa efémera

Sou, por norma, racional. Demasiado até. Desta vez foi diferente. Destranquei tudo cá dentro e deixei que os sentimentos fluíssem. Havia muito tempo que não sentia isto e estava a aproveitar o momento. 
Mas eu já devia saber que sou péssima a escolher a pessoa por quem sinto alguma coisa, que atraio histórias complicadas e auto-destrutivas e desta vez não foi excepção.
Hoje fui obrigada a assentar os pés na terra. Não foi bonito e não pude deixar de sentir-me estúpida por ter-me permitido sentir o que fosse. Agora recompõe-te, aguenta as lágrimas e ensaia o teu melhor sorriso fingido, que ele acabará por tornar-se verdadeiro.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O que é que me lixa mais nesta p*** da crise?

A incerteza. O receio. A sensação de não poder fazer planos a longo prazo, por desconhecer como será o mês seguinte. A impotência e a frustração de ver objectivos ficarem somente pelo plano da ilusão.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Preguiça matinal?

Por regra acordo cedo, nem preciso do despertador: é como se já estivesse programada para acordar entre as 7h e 7h30m. Gosto de levantar-me a esta hora, de tomar o pequeno-almoço devagar, de ter tempo de arranjar-me minimamente e de deixar o quarto em condições.
É para este último ponto que vai a minha atenção. Sou incapaz de sair de casa sem deixar o quarto arrumado e com a cama por fazer. Mas, segundo me foi possível concluir à hora do almoço, há quem não faça isto e deixe as camas desfeitas todo o dia. 
Longe de julgar seja quem for, isto faz-me confusão. Sentir-me-ia desleixada e com a sensação de estar num quarto desarrumado.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para não esquecer


Ao ler estas palavras ponho-me a pensar na quantidade de coisas que não fiz sob a desculpa esfarrapada da falta de coragem, do receio da rejeição, de parecer ridícula. Vem-me à cabeça aquilo que ficou para trás por uma baixa auto-confiança.
A partir de agora tenho de fazer desta frase o meu mantra diário e eterno. Não posso deixar escapar mais coisas e alegar pretextos para desculpabilizar-me.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Impossível de disfarçar

Não há maneira de esconder o meu embaraço em certas circunstâncias. Falar de algo muito pessoal, dizer/ouvir determinadas coisas e até mesmo um elogio são coisas que me fazem ruborizar até as orelhas!
Se algumas pessoas podem achar a minha reacção engraçada, para mim não deixa de ser desvantajosa: afinal de contas a minha cara acaba por denunciar coisas que por vezes até dava jeito de permanecerem incógnitas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Anestesiada

É como me tenho sentido durante os últimos meses. Mas agora que o estágio já vai a mais da metade começo a sentir o peso da realidade sobre os ombros. Sem perspectiva de ser colocada, impõe-se a questão sobre o que fazer a seguir. De nada vale sofrer por antecipação, sobretudo quando tenho 4 meses pela frente de falsa sensação de estabilidade, mas é mais forte que eu. Navegar pelos sites de emprego já se tornou uma rotina diária, sem grande descobertas, como seria de esperar. Aterra-me a ideia de (des)esperar por um milagre, de chegar a Fevereiro sem nenhum plano B.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Será possível?

"Vocês fazem um casal bonito", "então, isso pega quando?" são algumas das observações que tenho ouvido constantemente. Ligeiramente atrapalhada e surpreendida digo que não se trata disso. Mas será que os outros estão a ver algo que me escapa? Será possível começar a olhar essa pessoa mais atentamente? Será possível que isto seja só coisas da minha cabeça (e da dos outros)?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Balanço automobilístico

No meu 1º aniversário de condutora há muitas coisas a dizer:
- afinal de contas conduzir não é um bicho de sete cabeças, basta estar com atenção e ser minimamente coordenada;
- não precisas de ter ambas as mãos ao volante e ficar em pânico ao meter as velocidades;
- passas a sentir-te à-vontade em ir em 5ª;
- é muito (mesmo muito!) mais fácil conduzir sem ter o instrutor ao lado a fazer contagem decrescente para realizares as manobras;
- estacionar entre dois carros deixa de te fazer transpirar;
- e, finalmente, mas não menos importante, acabas por maldizer silenciosamente outros condutores quando te enervam

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Coisas que me passam ao lado II


Sushi. Devo ser pertencer aos 10% das pessoas que nunca provou esta iguaria. Eu até sou de bom garfo, gosto de inovar nas comidas, mas esta não me chama a atenção.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Podia dar-me para pior

Gosto de mãos. Fazemos tudo com elas e não as podemos esconder. Com elas trabalhamos, fazemos as tarefas do dia-a-dia, gesticulamos, cumprimentamos e acariciamos.
Não consigo explicar o motivo, mas é uma das primeiras coisas que reparo em qualquer pessoa, seja homem ou mulher. De igual modo, é o que mais me fascina no sexo oposto. 
Acho que a forma como as movimentamos e apresentamos dizem muito sobre nós: se somos pessoas delicadas ou brutas, se somos vaidosas ou azeiteiras com as unhas, se somos pacientes ou se queremos despachar tudo em três tempos Talvez fosse capaz de enumerar mais razões, mas por enquanto não consigo. Se calhar há um significado mais profundo para isto, mas basta-me dizer que gosto de mãos e pronto.


domingo, 1 de setembro de 2013

Com amigos destes...

Depois de uma breve reflexão, concluí que os últimos dias têm sido um regabofe. Por isso não demorei muito até decidir que a desgraça não podia continuar e que nesta boca só iriam entrar coisas verdes e saudáveis. Achava eu que a minha determinação seria inabalável até ser convidada para um rodízio de massas num jantar!

sábado, 31 de agosto de 2013

Um dia hei-de ganhar calo (ou talvez não)

Confesso que sou um coração de manteiga no que se refere a crianças. E como é um projecto para o qual ainda faltam largos anos, aproveito os primos e os miúdos que vou conhecendo para saciar o meu instinto maternal.
O problema é quando as crianças que encontro vivem em condições que ninguém merece (muito menos elas), fadadas à nascença a uma envolvente problemática, com pais que também são crianças. Meninos e meninas sedentos por alguém que os estimule, por alguém que brinque com eles e lhes dê carinho.
Ontem foi um dia destes, o dia em que conheci uma mãe com a minha idade, mas aparentando mais dez anos, com um filho lindo e amoroso, que tive vontade de pegar ao colo, tirá-lo dali e trazê-lo comigo.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sabores de Verão

Felizmente, sou uma pessoa fácil e barata de fazer feliz. Dispenso gelados de preços absurdos. Contento-me antes com uma mega taça de marca branca, E a minha simplicidade continua no que diz respeito aos sabores: nada de toppings, os meus predilectos são de baunilha, côco, noz e rum com passas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Eu até sou uma pessoa com uma mentalidade aberta, que não julga novas modas

mas se há coisa que me faz confusão é ver homens que fazem a depilação. Se por um lado compreendo aqueles que recorrem a este método quando têm as costas cobertas por uma farta pilosidade, por outro não gosto nada de ver aqueles que depilam as pernas e axilas, por completo.
Digamos que para mim existe um grande problema a partir do momento em que receio que um homem esteja melhor depilado que eu.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Coisas que me passam ao lado

Com o meu telemóvel mando sms e mms, recebo e faço chamadas e tiro fotografias razoáveis. O essencial, portanto. Não tenho necessidade de estar contactável 24 horas do dia no Facebook nem em nenhuma outra qualquer rede social da moda. É por isso que não anseio despedir-me de uma boa parte do meu dinheiro para adquirir um telemóvel xpto, apenas para deixar de sentir-me menos primitiva.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

"Fica bem"

Há palavras que querem dizer muito mais do que o seu simples significado ou, pelo menos, assim nos parece. Expressões secas, digamos de desprezo, de duplo sentido. E a frase "fica bem" é uma delas. Talvez seja só de mim, já que apenas a utilizo nessas situações. Soa-me a quando se quer cortar a conversa com o/a outro/a, quando não se espera/quer rever a outra pessoa.
Por isto é que abomino esta expressão, se não for possível desejar os "beijinhos" de costume, então que não se diga nada.

sábado, 17 de agosto de 2013

Conheço umas quantas pessoas formadas com distinção nesta área!


E eu tenho cada vez menos paciência para lidar com estas pessoas. Superada a fase da raiva, agora estamos numa de distância e desprezo de quem não merece o ar que respira.

sábado, 27 de julho de 2013

Pequenos prazeres

Besuntar os pés com óleo de amêndoas depois de ter percorrido a freguesia durante o dia todo.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como fidelizar uma cliente

Ouvir da esteticista, enquanto ela te arranja as unhas, que tens pés de gregos, porque, segundo reza a lenda, eles tinham pés perfeitos.

domingo, 14 de julho de 2013

Momentos constrangedores

Dizer à tua mãe que vais a um concerto e ela perguntar-te com quem, ficar automaticamente corada e balbuciar o nome da pessoa, ao mesmo tempo que, para evitar perguntas e embaraços futuros, argumentas que vão como amigos.

sábado, 13 de julho de 2013

Os homens e os seus carros

Apesar de não perceber patavina de carros e de não ser algo que me interesse, tenho estima pelo meu. Tento zelá-lo (quando não faço asneiras) e gosto de o ter limpo. Isto a propósito de um homem que vejo ao estacionar e ir para o trabalho. É que ele, faz questão de todos os dias examinar o carro, olha-o dos quatro cantos e passa-lhe um pano. Se, por um lado, entendo a sua adoração, não consigo perceber esta excessiva demonstração de sentimentos. 

domingo, 7 de julho de 2013

Há muitas formas de ser bonita, elegante, sexy e tudo o resto

Mas acho que ir a um arraial calçando uns vertiginosos saltos de agulha não é uma delas. Eu pergunto-me se as pessoas não pensam em fazer com que o seu vestuário se adeqúe ao sítio onde vão. É que depois, mal chegam, já não podem com os pezinhos e antevê-se uma noite inteira em que passarão sentadas à beira da estrada ou encostadas a um muro qualquer.

Manias III

Não posso ver-me de óculos de sol. Não sei é da minha cara ou se ainda não encontrei o par perfeito, o facto é que me sinto e pareço esquisita.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Se eles soubessem o meu sofrimento...

A maior parte dos homens deve preferir mulheres com longos cabelos. Não sei exactamente os motivos, mas já me deparei com esta informação algumas vezes. Eu, no entanto, tenho o cabelo por cima dos ombros. Infelizmente, como é muito fino, não posso tê-lo comprido, sob pena de ficar uma pasta sem jeito nenhum nem volume. Já aceitei este facto e agora posso dizer que gosto dele tal como é. Contudo, apesar de ter o cabelo curto não posso dizer que seja de tratamento fácil. Pelo contrário, pentear-me assemelha-se a uma tortura, vêm-me as lágrimas aos olhos ou, em casos extremos, a tesoura resolve o assunto. É por isto que digo que se os homens que já me sugeriram deixar o cabelo crescer (numa tentativa de talvez corresponder ao seu ideal de mulher) soubessem do que padeço, enfiariam as palavras num sítio que eu cá sei e, em compensação, elogiariam o meu cabelo!

Efeitos colaterais

Recentemente voltei a nadar. Sem treinadores e sem pressões, apenas eu e a minha vontade em fazer o que eu quiser e da forma que preferir. Porém, a satisfação de lutar contra o sedentarismo é abalada pela forte alergia que desenvolvi ao cloro da piscina. Fico num trapo, nariz ranhoso e comichão no mesmo, espirros sem fim e dores de cabeça. É esta a minha actual imagem: uma beleza!
Os sintomas prolongam-se pela noite dentro, mas, mesmo assim, não me demovem de, no dia seguinte, lá voltar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Das coisas que a idade nos ensina

Não expressar verbalmente tudo o que se pensa.  Nunca se sabe que tipo de pessoas nos rodeiam, ou quem pode estar, maldosamente, à escuta. No calor do momento, no auge dos nossos nervos, salta tudo cá para fora e o resultado pode ser catastrófico. Não se trata de engolir sapos, mas de fechar os olhos, inspirar e expirar, contar até dez e, aí sim, pensar com sensatez.
E quando estivermos do outro lado, quando for o outro a estar numa situação semelhante, o melhor é não atirar achas para a fogueira. Limitar-se a um simples acenar de cabeça e procurar desviar o assunto.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Manias II

Começar a refeição pela salada e só quando a acabo é que passo ao prato principal propriamente dito.

Family issues

"Como está a tua irmã?", "Está a dar-se bem?" são perguntas que me colocam frequentemente. Dada a forma como tudo se passou e a coscuvilhice curiosidade das pessoas, não me surpreende este tipo de questões. Aquilo que sim deve causar espanto é a minha resposta, um simples "não sei" e é a mais pura das verdades. Desenha-se logo uma expressão de estranheza na cara dos meus interlocutores. Consigo decifrar o que vai por detrás daqueles rostos, "que raio de tipa é esta que não fala, que não sabe nada sobre a irmã?". Porém, a conversa fica por aqui. Sei que acabo por ficar como a má da fita e não me importo, não devo explicações. No entanto, só eu sei que a minha irmã anda muito perto de ser uma mentirosa compulsiva, que por diversas ocasiões me roubou, que no dia de Natal me enviou de mensagem a acusar-me de coisas que nunca dissera e que nunca se mostrou arrependida por nada do que fez. E haveria muito mais a dizer, mas acho que isto já é suficiente.
O amor e as segundas oportunidades têm limites, mesmo quando se partilham laços de sangue.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sonhar (ainda) não custa nada

Quantos de nós não viaja porque os tempos de crise exigem uma rigorosa contenção de despesa, mas mesmo assim vê o dinheiro todo evaporar-se?
Pois a mim acontece-me exactamente o mesmo. Nunca fiz nenhuma viagem que possa ser diga de chamar-se assim e, no entanto, continuo na mesma. Mas, um dia, isto vai mudar e vou fazer-me de turista!
E o primeiro destino não seria precisamente os Açores. Adorava conhecer as Ilhas, suspiro ao ver as fotografias e fico com uma pontinha de inveja (da boa) quem lá vai.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manias I

98% dos tops, blusas, camisolas, t-shirts, túnicas e afins que uso são lavadas à mão. E por mais que me digam que a máquina de lavar tem um programa para lavagens delicadas, não fico convencida. Gosto de separar as peças por cores, deixá-las de molho e lavá-las eu própria, tendo a certeza de ficam bem limpas sem torcidelas e temperaturas desnecessárias.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não faz sentido

Não consigo perceber o motivo pelo qual pessoas acima da faixa dos 20 continuam a fazer uso de determinado tipo de linguagem. Cada coisa tem o seu tempo e, apesar de não achar normal, até se entende que adolescentes utilizem expressões como "lol", "curti", "bué" e cujas mensagens de texto que precisem de ser descodificadas e estejam recheadas de x's, h's onde não deviam estar.
O problema quando este tipo de coisas se manifesta em adultos, é que fazem figuras infelizes e retira-lhes toda e qualquer credibilidade que poderiam ter.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estados de ânimo

Tudo indicava que hoje seria um bom dia. Finalmente vi o meu trabalho ganhar forma e fiquei orgulhosa. Mas, por um motivo qualquer, o universo não deve ter achado que merecesse tal contentamento, pelo que fez que ao final da tarde me fosse dado um abanão valente, daqueles que nos fazem repensar a vida e pensar "o que faço agora?".
Para exteriorizar a dor já chorei, já me recompus e tentei ver as coisas com calma, chorei outra vez e agora estou com os auriculares a ouvir os The Killers no volume máximo para não ouvir o mundo à minha volta. Agora aguardo pela noite e pelo sono e pela esperança de amanhã ser um dia melhor (ou menos mau).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Quando não se sabe com quem se está a falar...

De vez em quando vem à baila o facto de eu não ter nascido em Portugal. A reacção das pessoas é de surpresa: "mas tu não tens sotaque. Não pareces ter nascido nesse país". A questão é que nos longos anos que cá estou deu para perceber que existem muitos preconceitos em relação ao meu país. De onde eu venho as pessoas são simples, mas ao mesmo tempo vaidosas, gostam de boa comida, de falar alto, de música e de dançar. E aqui isso não é visto com bons olhos. 
Já em várias ocasiões presenciei pessoas referirem-se aos meus conterrâneos: "olha-me aquela [comentando o vestuário, acessórios e tom de voz], vê-se logo que é de X. Nota-se logo que é de X, são espalhafatosos", são algumas das expressões. 
Ora, apesar de estes comentários não me serem directamente dirigidos, incomodam-me. Além do mais, não percebo como é que se podem fazer comentários depreciativos sobre alguém apenas baseando-se na sua naturalidade.

sábado, 8 de junho de 2013

Pressão dissimulada

Eu não me importo de receber conselhos, embora saiba que aquilo que estou a ouvir não seja aquilo que quero para a minha vida, ouço e penso sobre que me dizem. No entanto, isto torna-se complicado quando os "conselhos" são sempre acerca do mesmo e mais se pareçam a imposição de um caminho a seguir. Não gosto disto e sinto-me desconfortável. Tenho tendência para o teimosa (ou para a determinação, porque os dois andam muito perto um do outro) e quando fixo uma coisa só quero aquilo e mais nada. 
Agora, como dizer, delicadamente, que já percebi o que me querem dizer, mas que, na verdade, não tem nada a ver comigo e que estou 100% certa do que quero e que vou fazer o que estiver ao meu alcance para o conseguir?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Isto só pode ser castigo

Na minha vida passada devo ter sido vampira e ter sugado o sangue a milhares de pessoas com os meus dentes afiados. Esta é a única coisa que me ocorre para justificar a maldição da qual os meus dentes agora padecem. Já não é suficiente ter uma cremalheira de ferro e sujeitar-me a dores todos os meses e outros incómodos, como o mesmo já me "obrigou" a despedir-me de dois pré-molares. Apesar de não ser pouco, apenas isto não é motivo suficiente para queixas. As minhas lamentações vão para os dentes do siso. Um já lá foi e com ele foram umas quantas notas. O outro que ainda cá está não gosta de fazer-se passar despercebido e de vez em quando dá o ar de sua graça. À custa deste pequenino, que mal se vê, a minha bochecha ficou com o dobro do seu tamanho normal e o meu historial conta com febre, mal-estar, noites em claro e dores agonizantes de garganta, ouvidos e cabeça. E eu, felizarda como sou, tive direito a isto tudo no fim-de-semana!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O mundo arranja formas engraçadas de compensação

Foi preciso extrair dois dentes (aparelho, a quanto obrigas!) para ter direito a dois beijinhos de despedida do dentista. Ora, tendo em conta que se trata de um belo exemplar, não posso dizer que tenha valido a pena, mas lá que fez ver o lado mais positivo de toda a situação, isso fez!

De vez em quando bate a saudade

Engraçado é como já vai quase um ano que terminei a licenciatura, mas é aos poucos que me vou apercebendo realmente das consequências que isso tem na minha vida. Desde aí que já frequentei formações e trabalhei em lugares onde passei a conviver com pessoas mais velhas, ao ponto de agora já estar habituada a ser a mais nova entre o grupo. Por um lado, estar rodeada de verdadeiros adultos é interessante, falam-se de coisas que não chegamos a tempo para ver e têm outra perspectiva das coisas. Digamos que do ponto de vista cultural e intelectual só tem vantagens. No entanto, do alto dos meus 22 anos sinto falta de pessoas da minha idade, de ficar no café e bisbilhotar. Mas isto torna-se difícil quando grande parte dos amigos estão do outro lado do oceano, quando estudam e namoram, chegando mesmo a dizer que irão responder àquela sms, em que se pergunta se está tudo bem, quando tiverem tempo. Se calhar a vida é mesmo isto, seguir em frente e deixar para trás pessoas, mas não deixa de magoar, de fazer-me sentir que o meu título de amiga já teve dias melhores.

domingo, 26 de maio de 2013

Preconceito, medo, impressão, chamemos-lhe o que quisermos

Admito que se há coisa que me arrepia a espinha é ver pessoas que modificam as caras à conta de piercings, argolas, alargadores e toda essa série de furos e espetos. Não que eu faça juízos de valor sobre a personalidade dessas pessoas com base no aspecto físico, mas fico de pé atrás. A verdade é que eu tenho pavor de agulhas e deve ser por isso que me causa tanta impressão. É que fico logo a imaginar os procedimentos e as dores que estão por detrás daquilo.

eu até podia acrescentar umas imagens ilustrativas do assunto, mas para mim já é demais visualizá-las mentalmente

quinta-feira, 23 de maio de 2013

E o caro que fica arranjar um hobbie?

Penso que já exclui todas e quaisquer ocupações que poderia ter para distrair-me ao final do dia.
O ginásio, piscina, zumba estão postos de lado, dado os preços exuberantes;
Não há sinal de cursos, workshops ou formações nos arredores;
Na zona não há grandes possibilidades para praticar desporto.
Perante isto,o que fazer? Já fui à biblioteca munir-me de livros, mas nem sempre há vontade para ler.
Já pensei em iniciar-me na pintura em embalagens de vidro, mas como isso implica um investimento inicial, pelo menos nas tintas e pincéis, parece-me que ainda não é para agora

segunda-feira, 20 de maio de 2013

(pré?)Salário em tempos de crise

Trabalho há menos de 3 semanas, mas confesso que aguardo ansiosamente pelo dia em que o dinheiro caia na conta. E não é por planear desterrá-lo em futilidades, antes fosse. Vejamos: entre dentista, passar o carro para o meu nome, pagar o seguro e arranjar o rádio do carro, prevejo que não fique muito feitas as contas.
Mas dou-me por satisfeita se este mês conseguir fazer render o dinheiro para estas coisas.

Uma caixa daqueles comprimidos para memória de elefante, se faz favor

Não são raras as vezes em que estou a fazer algo quando me vem à cabeça fazer outra coisa. Ora, assim que vou para começar aquilo que tinha pensado, esqueço-me do que era. Ainda tento recuar no tempo e reconstituir as minhas últimas acções na tentativa de me lembrar, mas é em vão.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não sou exemplo de romantismo

Não censuro quem, ao casar, adopte o sobrenome do marido, mas esta é uma das coisas que não funcionariam comigo. Em primeiro lugar, toda a vida tive o meu nome e far-me-ia confusão passar a ter mais um só para ser identificada como a esposa de fulano. Depois, acho que me sentiria como a propriedade do meu marido. Terceiro, porque raio é a mulher que fica com o nome do excelso esposo e não o contrário, ou, pelo menos, cada um fica com o nome do outro (digo isto porque nunca conheci um homem que ficasse com o nome da mulher)? Para não falar da trabalheira que daria ter de actualizar todos os documentos. E, finalmente, porque não acho que esta seja uma prova de amor (já que é unilateral), e não traz nada de substancial à relação.
Até podem haver mais motivos para esta minha aversão, mas por agora só me lembro destes

terça-feira, 14 de maio de 2013

E isso que eu não sou preguiçosa

... mas à noite, naquele espaço de tempo em que estou já aninhada nos lençóis, cheia de sono, mas ao mesmo tempo, com vontade de ficar na internet a actualizar-me sobre as novidades do dia, vou enfiando debaixo da cama folhas, capas, canetas e portátil, só para não ter que levantar-me. Mas, em compensação, tudo fica devidamente arrumado logo pela alvorada.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Em caso de dúvida não há como jogar pelo seguro

Ou escrever neste caso. Quando as pessoas nem dominam a sua língua materna a 100%, o ideal seria praticarem para aperfeiçoar a gramática. Mas nem sempre é assim e ambição leva a melhor. Por isso ignoram por completo o português e passam logo para o inglês porque dizem que está na moda e porque fica bem usá-lo para tudo e por nada. Mas como este também não é o seu forte, vêem-se as seguintes pérolas: nite (night), moring (morning), 2nite (tonight) e tantos outros que são demasiado tristes para revelar.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O meu lado nerd a vir ao de cima

Já sentia saudades de ler artigos científicos, de fazer pesquisas pela internet, de cruzar informação e de puxar pela cabeça para tentar criar um projecto importante, útil e capaz de convencer aqueles que o lerem. 
E eu sei que estou a cultivar um bichinho, sinto que estou a ganhar paixão por uma nova área. Quando penso no tema até sinto a cabeça a fervilhar, a informação e as ideias saltitam de tal forma que até se torna difícil articular um discurso coerente.

domingo, 5 de maio de 2013

Há histórias que, de tão soberbas, nos deixam sem palavras

Foi o caso deste filme. Baseado numa história verídica, a história fala-nos de amor incondicional, de preconceitos, de injustiça, do verdadeiro significado de família. A prova de como ainda hoje, passados mais de 30 anos, muitas mentalidades precisam de mudar.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

As pessoas esquecem-se que privacidade e Facebook não andam de mãos dadas

Uma coisa é cada pessoa visitar o conteúdo que quiser num site particular e ficar apenas registado no histórico de navegação e outra, muito diferente, é partilhar/fazer likes em determinadas páginas do Facebook e toda a gente poder vê-las. Ora, se se tratar de vídeos engraçados, anedotas ou notícias, tudo bem. O problema é quando são os pais das nossas amigas conhecidas a frequentar este tipo de páginas e a encher o nosso feed de notícias com fotografias de mulheres semi-nuas, mamalhudas e outras coisas muito impróprias!
Ora, isto é assustador e preocupante!

Nota-se muito que estou ansiosa (no bom sentido)?

Amanhã a esta hora já terei iniciado aquela será a minha rotina por uns bons meses. Mesmo sem saber muito bem o que me espera, não vejo a hora de sentir-me útil. Para quem já aguardou tanto por este momento, menos de 24 horas não significariam nada, mas como gostaria avançar o relógio para amanhã! 
Além de um trabalho, espero que o mês de Maio traga também boas notícias para planos que ando a engendrar e que não vejo a hora de os pôr em prática. Mas, como as coisas irão surgindo aos poucos, por enquanto estou mais que satisfeita com esta oportunidade e com a esperança de sair-me bem.

terça-feira, 30 de abril de 2013

O lamentável estado do nosso sistema de saúde

Desde o início deste ano que tinha uma consulta marcada no hospital. Hoje ligaram para confirmar para a próxima semana. Passados uns 20 minutos o telemóvel toca outra vez e afinal a consulta seria adiada para daqui a dois (!) meses.
E eu, aparvalhada, nem sei o que pensar. Por um lado, os médicos deveriam ter um prazo razoável para informar que X dia não podem trabalhar. Por outro, imprevistos acontecem, mas o hospital deveria, pelo menos, arranjar um médico substituto para esse dia. É que tal como eu, tantas outras pessoas deveriam estar a contar com esta consulta... 
É por estas e por outras que mais vale perder o amor ao dinheiro e recorrer ao privado! 

domingo, 28 de abril de 2013

I'm such a badass

Cada pessoa recorre a um argumento diferente para fazer-se sobressair, para mostrar que, supostamente, é melhor e diferente dos demais. Há, por exemplo, quem faça uso do dinheiro, da beleza, do feitio. Nada contra, mas faz-me espécie quando ao fazerem isto roçam a estupidez e põem a vida dos outros em risco. E isto tudo porquê? Porque acabei de ver a publicação de um inverbe onde mostrava uma fotografia do velocímetro que marcava uns míseros 180 km/h. E como se isto não fosse suficiente, ainda se gabava que tinha chegado aos 200 km/h com outro carro. 
Eu até sou uma pessoa pacífica, mas ao ver isto, apetecia-me pegar naquela rica cabecinha e mandá-la contra a parede até que se apercebesse do ridículo que é. E depois, depois fico a pensar que pessoas assim andam na estrada e que não estragam apenas as suas próprias vidas, mas também a das suas famílias e daqueles que tiverem o azar de se cruzarem com gente desta.

sábado, 27 de abril de 2013

Como saber que aquilo que vês na televisão tem impacto na tua vida?

Eu adoro o Gordon Ramsay e, como tal, fico colada à televisão quando está a passar um dos seus programas. Gosto, principalmente de um em que ele tenta "salvar" restaurantes que estão prestes a fechar portas. Ora, por muito interessante que seja, não posso deixar de ficar chocada com o que é retratado. Comida em mau estado ou de baixa qualidade, cozinhas sem condições e pouco ou nenhum cuidado com a limpeza dos locais.
Apesar de se tratarem de estabelecimentos de outro país, fico a imaginar se não existirão lugares assim perto de cada um de nós. É que ao irmos a um restaurante ninguém nos garante que aquilo que nos é servido não foi feito a semana passada, congelado entretanto e aquecido no microondas mesmo antes de chegar à nossa mesa. 
Na verdade sou muito picuinhas com isto de comer fora de casa e admito que a minha paranóia aumentou desde que vejo este tipo de programas. Por isso não há como jogar pelo seguro, comprar os ingredientes, confeccioná-los e ter a certeza de como é feito e aproveitar a refeição. Estou certa de que tanto a carteira como o nosso estômago ficam agradecidos.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Os homens estão para os seus bolsos das calças como as mulheres estão para as suas malas

Muito se diz sobre a dimensão das bolsas das mulheres e da centena de coisas que levam lá dentro. Eu própria confirmo, na minha mala vai, pelo menos, a carteira, o telemóvel, a garrafa de água, o pacote de lenços, o estojo das canetas, o telemóvel, as chaves. Acho que nem sou das piores, pois não levo assim tanta coisa, mas é algo que varia conforme as ocasiões.
Mas alguma vez alguém se lembra de olhar para os bolsos do sexo oposto? Sim, é que para compensar o facto de não usarem mala, é ali que vão enfiando toda a sua tralha. São os documentos, as chaves, a carteira, o telemóvel, os cigarros. Só hoje é que me apercebi realmente disto quando vi um rapaz a esvaziar os bolsos. Fiquei estupefacta com a quantidade de coisas que cabem num espaço tão pequeno!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Aniversário em tempos de crise II

Hoje que celebro 22 anos de idade (já são tantos?) recebi a melhor prenda de aniversário que me podiam dar: a confirmação de um estágio profissional!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Transtorno obsessivo-compulsivo

Todos os dias, por várias vezes até, consulto a página da universidade a ver se há novidades quanto aos prazos de inscrição dos mestrados. No entanto, a minha ansiedade aumenta quando noto que tudo se mantém na mesma e que o período das candidaturas continua por definir.

O muro das lamentações do século XXI

ou também conhecido como Facebook. Das duas uma: ou na minha lista de "amigos" constam pessoas fora da realidade, ou então virou moda utilizar esta rede social para deixar recados à família. Não sei se os visados destas mensagens têm facebook ou se o conteúdo chega via terceiros, mas o que é facto é que me parece absurdo. Qual o objectivo? Mostrar que se tem problemas? Expor ódios e rancores sob a protecção de um ecrã? Fazer passar a imagem de "ai, coitadinho/a de mim, que o meu pai é um traste e a minha vida é uma porcaria?".

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aniversário em tempos de crise

No Sábado passado fui ao cinema e jantei pizza. É por isso que, apesar de ainda faltarem quatro dias, posso dizer que já festejei o meu aniversário. É que por muito bom que seja um programa destes, não há carteira que aguente repetir uma graça parecida duas semanas seguidas.

Divórcios e outras considerações

Não posso julgar o casamento ou relação dos outros, mas isso não me impede de não entender algumas coisas. É certo que, à partida, quando uma pessoa assume um compromisso com a outra, não coloca a hipótese de acabarem dai a x tempo. Se há casos em que o casal consegue superar os problemas, outros fariam melhor se aceitassem a derrota e seguissem diferentes caminhos.
Apenas posso imaginar os factores que estão implícitos a uma separação/divórcio, mas não entendo por que manter uma relação por conveniência, por hábito à rotina e, muito pior, por causa dos filhos.
Por muito que se tente esconder ou fingir, acredito que são os filhos os primeiros a detectarem problemas entre os pais. Não vale a pena insistirem neste argumento, porque nada me parece mais errado que isto. 
É que entre ter pais que discutem constantemente ou aqueles que não comunicam de todo e tê-los separados e, finalmente, em sossego, presumo que a segunda hipótese é bem mais atractiva.

domingo, 14 de abril de 2013

Assunto tabu

Não consigo descrever a sensação de desconforto quando, numa daquelas ocasiões em que família e conhecidos se juntam, perguntam-nos a seco: "então, já arranjaste emprego?". 
Nem me apetece discutir a razão daquela pergunta, se as pessoas são movidas por verdadeira preocupação ou se é só para saciar a curiosidade, mas eu dispenso este tipo de questões. Porque uma simples resposta afirmativa ou negativa não é suficiente e eu não tenho paciência nem devo explicações. 

Momento de nostalgia

As saudades que eu tenho de comprar um livro...!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Subtileza masculina

Acho sempre piada àqueles homens que deixam comentários do tipo "lindo sorriso" a fotografias em que 3/4  do que se vê são mamas.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Quando se trata de escolher o menos mau

Quando se tem fome, os expositores das padarias parecem água no deserto. E o primeiro instinto seria o de devorar o(s) bolo(s) mais delicioso(s) de todos. 
Como nem todos os estabelecimentos têm opções mais saudáveis, torna-se difícil não cair na tentação. Por isso mesmo, naqueles dias em que não tenho como almoçar em casa e estou com pressa, a minha escolha recai sobre aquilo que considero ser o menos mau: pizza. 
Ora, a hora do almoço para mim é sagrada e preciso de comer algo que me sustente por algumas horas, e um simples bolo/doce não satisfaz a minha fome (apenas a gula). Esta opção pode ser muito questionável, mas funciona para mim e nem vale a pena deitarem por terra as minha ilusões alegando a quantidade astronómica de calorias, hidratos de carbono e demais mariquices.
E já agora, porque ando com desejos, amanhã vai ser o dia em que vou papar uma senhora pizza!

Como o Diabo que foge da cruz

Foi a minha reacção quando vi que a pessoa que fez um inferno o meu último ano de faculdade me enviou um pedido de amizade numa das redes sociais.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Embora pareçam coisas iguais, não o são


Um pássaro a quem lhe cortaram as asas...

... é como me sinto, contrariamente ao sentimento de optimismo inicial. Porque a condição de desempregada tem repercussões muito além do factor monetário. À desocupação acresce a sensação de não ver o nosso valor reconhecido. É frustrante ver como os empregadores fazem de qualquer um gato-sapato porque, no fundo, sabem que nos têm na mão.
Apesar das formações e outras tentativas para manter a cabeça a funcionar, tratam-se apenas de ocupações temporárias, porque há tantos projectos e vontade de os pôr em prática, mas falta apenas que uma janela se abra, falta uma oportunidade...

quinta-feira, 28 de março de 2013

A dose certa de desconfiança!

Sou por natureza desconfiada. Há pessoas com talento natural para a representação ou para fazer dos outros parvos e nada melhor do que estarmos prevenidos.
Isto na sequência do que se passou ontem no supermercado cá da zona. Depois de passar as compras pela caixa e de ter pago, vejo que a senhora dá-me o troco enquanto que, com a outra mão, amarrota o recibo. Acho aquilo estranho e, meia estupidificada, fico à espera do meu talão. Foi necessário dizer-lhe que queria o meu recibo para que mo desse. Ao sair, fico na rua a fazer contas e a olhar bem para aquele papelinho quando vejo que tinha pago por coisas que não comprara. Imediatamente volto atrás e explico o sucedido. Devolveram-me o dinheiro e vim embora a pensar que aquilo não tinha sido apenas um mal-entendido, afinal de contas, a senhora não fazia intenções de dar-me o talão para que não me apercebesse do esquema. E no meio disto tudo fico parva. Parva porque se me fizeram isto a mim, uma jovem na casa dos vinte, com bons olhos e atenta a tudo, apenas posso imaginar o que acontece às pessoas mais idosas. E fico sobretudo triste por alguns servirem-se destas artimanhas para fazer dinheiro.

terça-feira, 5 de março de 2013

O meu problema

é a ansiedade/nervos/preocupações darem cabo de mim. Para além do constante nó no estômago, ainda levo como bónus noites mal dormidas.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Será que os laços de sangue justificam aceitar tudo? Será suficiente perdoar alguém sob o pretexto de ser da família?
Sinceramente, e pelo que tenho vivido nos últimos tempos, a minha resposta a ambas as perguntas é NÃO. O amor e tolerância têm limites e eu não consigo continuar a engolir sapos por pessoas que apesar de serem da família é como se não o fossem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ódios (ir)racionais IV

Plantas falsas. Acho que conferem logo à um ar supérfluo a uma divisão. E mais do que se reflectirem apenas na decoração, acredito que diz muito acerca das pessoas que as compraram e colocaram ali...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sem querer ser mazinha (mas já o sendo)

Isto do Harlem Shake é ainda mais ridículo que o Gangam Style. Ambas as músicas despertam em mim desejos suicidas!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Como saber que já fomos uma pessoa com mais paciência?

Quando ao te perguntarem "então, está tudo bem?", dás como resposta um simples e curto "está tudo normal". De nada me vale esmiuçar aquilo que vai por dentro, o que incomoda e atormenta. De duas uma, ou as pessoas ficam satisfeitas com os problemas alheios, ou então passam a olhar-nos com compaixão e pena. E eu não tenho cabeça para nenhuma das hipóteses, por isso jogo pelo seguro e um "sim, está tudo normal" acompanhado por um sorriso fingido não tem como falhar. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Ódios irracionais III

O ask. Ainda não percebi muito bem a utilidade daquilo. Uma página pública onde desconhecidos fazem perguntas, acusações e insultos. Mas, vá, tenho de admitir que é tão mau que chega a ser divertido! É a minha veia voyeurista a deleitar-se com os disparates que as pessoas espalham por esta Internet fora.

Acontece frequentemente

Aquele momento em que notas que alguém te enviou uma mensagem através do Facebook, mas não te apetece lê-la quando vês quem a enviou...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Não podia deixar de ter uma fotografia no local (regional) que está na berra

Miradouro de Cabo Girão

Altos e baixos

Não entendo porque se diz que os homens não choram. Independentemente do sexo, faz bem deixar que as lágrimas corram face abaixo, que levem toda a mágoa acumulada e que, de caminho, lavem a alma. Depois do ranho e olhos inchados vem a sensação de leveza, a certeza de que foi um dia mau, mas que o amanhã aguarda, com a promessa de um dia radiante e a esperança de que tudo correrá bem.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A personificação da desconfiança

Torço o nariz a compras através da internet. Não me sinto à vontade em pagar antecipadamente por algo que apenas vi em imagem. Não há nada como conferir ao vivo e a cores aquilo que queremos pagar antes de abrir os cordões à bolsa.
Se o meu coração não estivesse a desempenhar a sua função de bombear sangue ao resto do corpo, tenho a certeza de que a esta altura estaria coberto de ferrugem e coberto de pó e teias de aranha.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Como diz o provérbio "no dar e no tomar, cuidado no enganar"

Já não deveria ficar surpreendida com a maldade e com a capacidade de enganar a que pessoas são capazes. Muito pelo contrário, devia era estar preparada e desconfiar das pessoas. Sobretudo daquelas que são da própria família e que supostamente fariam tudo pelo nosso bem.
E isto é tão triste.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Modas que me passam ao lado

Não entendo, de todo. De repente todas as pessoas passaram a usar estes óculos e eu não lhes acho piada nenhuma. O que me intriga é que mesmo quem não tenha falta de visão, não hesitou em aderir a esta moda. E para quê? Para conseguir um look nerd/intelectual?

Uma das coisas que se aprende

Um "gosto de ti" não é a mesma coisa que um "gosto muito de ti". À primeira vista, uma palavra perece não fazer diferença, mas a verdade é que faz...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Não tenho arrependimentos, mas, se pudesse voltar atrás, fazia tudo de forma diferente.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Chega a roçar a inveja (mas da boa)

Eu bem que tento evitar as publicações no Facebook dos meus amigos/colegas/conhecidos da universidade que continuam a estudar. Seguir para mestrado é um dos meus maiores objectivos e realizações, e é por isso que o desgosto toma conta de mim ao pensar que eu também poderia estar ali.

Ódios (ir)racionais II

Pessoas que, constantemente, se condenam e reprovam a si próprias. Até parece que o fazem unicamente com o objectivo de os outros a contrariarem numa (vã) tentativa de as animar e de ouvir coisas maravilhosas a seu respeito.

A espera interminável

Não sou uma pessoa optimista por natureza, mas desde que acabei o curso ajustei a minha visão para encarar as coisas de uma forma mais positiva. Nos primeiros meses tive sorte e, felizmente, abracei todas as oportunidades que sugiram. No entanto, a partir do momento em que o Centro de Emprego teve que ser incluído nos meus planos, a conversa passou a ser outra.
Esperar para completar dois meses no dito Centro é exasperante. Já me fartei de séries, filmes, televisão e até da leitura. Estou na fase de subir às paredes e, por mais triste que pareça, passo o dia a desejar que a noite chegue.
A inutilidade e o aborrecimento apoderaram-se de mim.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ódios (ir)racionais

Não suporto pessoas que comem em pé e se passeiam pela cozinha ou outra divisão de prato na mão.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Vivendo e aprendendo

Eu pensava que as crianças (e os adolescentes também) é que conseguiam ser más. Mas afinal vai-se ver e os adultos também o são. E o problema é que dói, porque se as primeiras são assim por falta de maturidade e por saberem pouco da vida, as pessoas crescidas, pelo contrário, são-no propositadamente.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Como saber que a tua mãe (ainda) te vê como uma criança?

Olá, sou a Nanda. Tenho 21 anos e a minha mãe insiste em ir comigo ao dentista*.

*é provável voltar de lá sem um siso e agulhas, sangue e dor são coisas que, quando combinadas, me fazem perder os sentidos.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Tréguas?

Queridos dentes e respectiva armação de ferro que a vós tendes colada, peço-vos para que me deixem de agoniar com dores. Esta semana deu para enjoar de alimentos líquidos. Anseio por voltar a conseguir engolir normalmente e que o meu lado direito da cara desinche. 
Despeço-me sem mais nada para pedir-vos de momento.
Grata pela vossa consideração,
Nanda

Há coisas para as quais nunca iremos crescer

E eu continuo a gostar de pegar numa colher e lamber o resto da massa do bolo que fica na tigela.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Exposição dos tempos modernos

Há uns anos atrás se quiséssemos saber as novidades dos nossos familiares, amigos e (des)conhecidos fazíamo-lo através de cartas, telefonemas ou conversas. Mas com com o aparecimento do Facebook estas técnicas retrógradas ficaram para trás. Hoje, por exemplo, bastam uns cliques para ter acesso a toda (demasiada até) informação que as próprias pessoas colocam no mundo virtual. Assim sendo, torna-se fácil acompanhar a vida amorosa das pessoas, as brigas e crises existenciais, os recados que mandam uns para os outros, sem esquecer as fotografias reveladoramente angustiantes.
Da minha parte, o meu perfil serve apenas para partilhar notícias ou citações. De resto, utilizo-o para dar umas boas gargalhadas à custa dos meus "amigos".

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

E, no entanto, Organização é o meu nome do meio

Não consigo manter uma agenda. Já tentei algumas vezes e revelou-se inútil. Não a consigo ter actualizada. A verdade é que (por enquanto) tenho boa memória e não me esqueço dos meus compromissos. Digamos que sou mais adepta dos post-its. Não me lembro a partir de quando é que lhes passei a achar tanta utilidade, mas a verdade é que funcionam para mim. Colo-os no pc, na televisão, nas paredes, no porta-moedas, enfim, por todos os sítios e é impossível não dar logo de caras com eles.

Não esquecer