quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não sou exemplo de romantismo

Não censuro quem, ao casar, adopte o sobrenome do marido, mas esta é uma das coisas que não funcionariam comigo. Em primeiro lugar, toda a vida tive o meu nome e far-me-ia confusão passar a ter mais um só para ser identificada como a esposa de fulano. Depois, acho que me sentiria como a propriedade do meu marido. Terceiro, porque raio é a mulher que fica com o nome do excelso esposo e não o contrário, ou, pelo menos, cada um fica com o nome do outro (digo isto porque nunca conheci um homem que ficasse com o nome da mulher)? Para não falar da trabalheira que daria ter de actualizar todos os documentos. E, finalmente, porque não acho que esta seja uma prova de amor (já que é unilateral), e não traz nada de substancial à relação.
Até podem haver mais motivos para esta minha aversão, mas por agora só me lembro destes

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