Cenário: gabinete lá do trabalho durante a hora de almoço.
Jovem colega mete conversa, mas rapidamente decide transformar aquilo que poderia ter sido um diálogo num monólogo. Numa hora e meia fiquei a saber praticamente de toda a sua vida e sem quase oportunidade de abrir a boca, excepto para murmurar "ahh", "pois" ou emitir alguns sons de consentimento, de forma a
tentar não demonstrar a minha falta de interesse.
E se isto já não fosse suficientemente mau, a rapariga só se
gabava de si própria: do seu mestrado, da sua carreira política, do seu currículo, dos trabalhos que já tivera, do seu salário, dos projectos futuros e de mais uma infinidade de coisas.
E pronto, não gosto deste tipo de pessoas, que têm uma necessidade excessiva de mostrar o quão boas são (ou que acham que são)
(imagem ilustrativa da minha disposição durante a "conversa")