domingo, 30 de dezembro de 2012

O problema das pessoas

Depositar demasiadas esperanças na passagem para um novo ano. Achar que de Segunda para Terça-feira haverá uma "nova vida". Projectar planos e resoluções só porque 2013 se avizinha.
Sou da opinião que se quisermos (realmente) mudar, deveremos fazê-lo em qualquer altura e não sob o pretexto de um novo ano.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

(im)Produtividade

Já que estou numa fase em que pouco mais posso fazer o que esperar, infelizmente tenho mais tempo livre do que gostaria. De modos que tenho de inventar formas de o fazer passar de forma mais ou menos produtiva. Podia dar-me para ver filmes ou séries, estar online no facebook, ou para dormir até ao meio-dia. Mas não. Atrevo-me a dizer que 90% do meu tempo à frente do pc é passado a ver blogues de culinária e a descobrir novas receitas. E se já gostava de cozinhar, agora o bichinho começa a ficar inquieto e a querer explorar cada vez mais.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Rescaldo do Natal

O Natal nem sequer chega a ser um dia normal - antes fosse. Infelizmente, há coisas que não se conseguem mudar por muita boa vontade que se tenha.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Solidariedade rural

Se há uns anos atrás me dissessem que acabaria por ver o lado positivo de viver num meio rural, diria que seria mais provável acreditar nas profecias apocalipticas. Mas na verdade começo a apreciar algumas coisas da "vida no campo". Por exemplo, verdura, legumes e fruta raramente são compradas no supermercado.
Mas o melhor é aquilo que as pessoas oferecem umas às outras. Não esperam nada em troca, apenas têm demais e acabam por partilhar. No fundo, acaba-se por fazer um circuito de trocas. Se x tem demasiadas alfaces dá-as e y, como forma de agradecimento, oferece o que tiver em excesso, seja batatas ou fruta. E tem sido assim por casa nos últimos dias, aproveitando a generosidade dos vizinhos e os frutos da época, a minha barriga tem-se deliciado com anonas, goiabas, acelgas, couve e outras iguarias campestres.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dizem que a esperança é a última a morrer...

Torna-se difícil enfrentar algumas perguntas/comentários que me têm feito desde que cheguei a casa. Por exemplo, não é fácil explicar que estou cá à procura de emprego e que até gostava de aqui ficar. São variadas as reacções, desde caras de espanto com uma pitada de terror a conselhos para emigrar. Para negativismo já me bastam as notícias e, sinceramente, a última coisa que preciso é que me tentem deitar abaixo. Orgulho-me de estar a fazer um esforço herculano para manter-me positiva e com boas energias. Logo na primeira semana fui ao Centro de Emprego e já tinha encaminhado dezenas de candidaturas espontâneas. É claro que me sinto inútil por estar em casa enquanto espero por uma resposta, mas será que não posso acreditar que terei alguma oportunidade neste país? Irrita-me que (algum)as pessoas desistam mesmo sem tentar e que passem essa mensagem a quem ainda tem uma réstia de esperança.
Não sei estarei a ser ingénua demais, mas estou a fazer tudo para que as coisas corram pelo melhor e se não resultar, pelo menos olharei para estas palavras e lembrar-me-ei que não foi por falta de esforço nem de vontade.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Entre pedidos e invocações a todos os Santinhos

E depois da inscrição no Centro de Emprego está aberta a saga de procura de emprego. Os últimos dias foram passados a buscar dezenas de sítios onde gostaria de ter uma oportunidade, a redigir cartas de apresentação, imprimir currículos e a organizar a centena  de folhas (sem exagero). Amanhã serão todos entregues, com a expectativa de obter um resposta *suspiro*.

sábado, 8 de dezembro de 2012

"I'm coming home. Tell the world I'm coming home"

Bilhete para Lisboa check
Malas arrumadas check
Quarto limpo check

Está tudo a postos e ao final do dia estarei, finalmente, em casa.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Palavras que vieram mesmo a calhar!


A minha faceta feminista a vir ao de cima

Já aprendi que não se pode dizer "eu nunca vou ..." porque são precisamente essas coisas que acabam por acontecer. Mas como não há regra sem excepção: eu nunca seria capaz de viver com um homem que não ajudasse nas lides domésticas (!). Por muito que queira constituir família, não serei uma escrava do lar. A partir do momento que se vive com outra pessoa, tem de haver divisão de tarefas e ajuda mútua. E nem pensar em desculpabilizar os homens sob o pretexto de não saber fazer x ou y. Eu também não sabia fazer muita coisa, mas aprendi e continuo a fazê-lo todos os dias.
Não sou uma feminista radical, mas o simples facto de ser mulher não serve de justificação para arcar com todas as responsabilidades de uma casa, até porque, tanto quanto sei, nós, mulheres, não temos nada no ADN que nos torne mais aptas para cozinhar ou limpar.
(este é um dos vários assuntos que me deixam extremamente revoltada)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Para quê tanta pressa?

Há dias estava a folhear uma daquelas revistas onde se compram cosméticos por encomenda e a dada altura dou de caras com publicidade sobre o dia dos namorados. Eles lá devem ter as suas questões de marketing e tudo isso, mas será que alguém na posse das suas faculdades mentais já está a pensar no S. Valentim?!

Fui contagiada pelo espírito natalício

É oficial, deixei de resistir e entrei em modo festivo:
  • Tanto o fundo do portátil como o do telemóvel estão devidamente aperaltados com imagens fofinhas que só elas alusivas ao Natal.
  • Já se começaram a ouvir aquelas músicas tradicionais desta quadra e que me fazem recuar à infância.
Pode parecer pouco, mas para quem mais se parece ao Grinch, isto é um grande avanço!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A maldição do pezinho de cinderela

Como calço o 35, comprar sapatos é sempre uma grande aventura para mim. Os fabricantes esquecem-se que mesmo as pessoas crescidas têm pés minúsculos, de forma que quando encontro algo que reúna as condições necessárias (gosto, número e preço) é como que um milagre. 
Ora, como se isto já não bastasse, estrago sapatos de uma forma impressionante! É algo que me transcende até porque não ando aos pontapés, nem a rapá-los contra os cantos. De cada vez que um par decide juntar-se ao mundo do além, fico com um desgosto tão grande e frustro antecipadamente porque já sei que começa mais uma saga.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Espírito consumista no seu melhor

Há com cada notícia que não sei se hei-de rir ou ficar preocupada. Então não é que há pessoas que passam 2 noites à porta de um centro comercial para comprar daqueles equipamentos xpto com desconto?! Eu até entendia se fossem produtos de primeira necessidade, aí sim era ver-me no início da fila, se fosse necessário. Mas dormir ao relento com este frio para comprar um LCD ou daqueles tablets? A sério?!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Dinheiro, dinheiro, ....

Não me considero como sendo agarrada ao dinheiro (no sentido pejorativo), mas valorizo-o. É por isso que sou daquelas pessoas que espera pelo seu troco, mesmo que sejam apenas uns cêntimos. Em casa regozijo-me quando encontro os tais pretinhos esquecidos no sofá, ou na máquina de lavar. É claro que também gostaria de ter a carteira recheada de moedas mais gordas, mas não desprezo as mais pequenas, nem tenho vergonha de pagar seja o que for com os trocos que vou arrecadando (e quantas vezes fiquei furiosa ao ter que destrocar uma nota porque me faltavam uns meros cêntimos?). Afinal, "grão a grão enche a galinha o papo". 



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Se não gostarmos de nós, quem gostará?

Eu sei que há dias maus. Aqueles em que acordamos com o cabelo eriçado, com uma borbulha do tamanho de Everest, as olheiras que insistem em não desaparecer, em que olhamos para o vestuário e achamos que nada fica bem.  Enfim, aqueles dias em que não nos sentimos satisfeitos/as com a imagem que vemos reflectida no espelho. Isto eu acho normal, há dias assim. Não nos sentimos sempre no nosso melhor. O problema (na minha opinião) é lamuriarmo-nos com os nossos defeitos: que somos isto ou aquilo.
Sinceramente, considero que todos têm qualquer coisa de bonito e é a isso que nos devemos agarrar. Afinal, se cada pessoa não conseguir ver algo de positivo em si própria não pode esperar pela "aprovação" de terceiros.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O cúmulo da vaidade

Acabo de ler num jornal estrangeiro que o último grito da moda é fazer operações cirúrgicas aos pés de forma a poder calçar saltos saltos, ou torná-lo mais confortável. Ora, isto não me chocaria se fosse para tratar de um calo ou outro problema, mas esta tendência consiste em "emagrecer" os dedos dos pés ou - pasmem-se! - cortá-los.
Pergunto-me, vale mesmo a pena mutilar os pezinhos? Não será mais fácil aceitar a incompatibilidade de alguns pés e aceitar o conforto de outros sapatos?

Mata, esfola e bom apetite

Este é um programa da Sic radical onde se mostra todo o percurso que a carne faz até chegar às prateleiras dos nossos supermercados. Apenas vi a publicidade e, sinceramente, não seria capaz de ver um episódio completo, sob pena de tornar-me vegetariana para o resto da vida. Sendo eu apreciadora de carne (apesar de preferir peixe), prefiro manter-me na ignorância quanto à carnificina dos animais (o que explica a minha adversão a comer coelho).

sábado, 24 de novembro de 2012

É coisa para deixar-me triste

O pior nem foi ter acordado às 6 da manhã, não foi estar escuro e a chover quando saí de casa, nem sequer foi o facto de mal ter tido tempo para dar umas dentadas a uma sandes à hora do almoço. O que doeu foi passar um dia inteiro na cidade do meu coração, Porto, numa sala minúscula a trabalhar, sem a mínima oportunidade de passear pela cidade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

É quase uma década!

Faz exactamente hoje 9 anos que saí do meu país para, dois dias depois, chegar a terras lusas. Não posso dizer que vim de boa vontade. As mudanças foram muitas e o processo de adaptação foi lento. Afinal, era um lugar novo, uma língua diferente, pessoas e familiares que não se conheciam, cultura e tradições novas.
Hoje continuo a sentir saudades do país em que nasci e tenho esperanças de um dia voltar mas só de férias!. Apesar de ter nacionalidade portuguesa quase desde o início dos meus dias, confesso que a maior parte das vezes não me sinto como tal. Contudo, gosto deste país que me acolheu: pelos amigos e pelas oportunidades que me deu.

E, no entanto, adoro o tempo frio!

Sendo eu uma friorenta do piorio, de cada vez que saio certifico-me que vou bem agasalhada. Ora, até aqui tudo bem se as camadas de roupa que levo em cima não limitassem os meus movimentos em certas ocasiões. Ainda esta semana ia em plena rua quando sinto comichão bem no meio das costas. Eu bem tentei esticar-me e bracejar, mas foi em vão. Depois até fiquei com vontade de rir da minha figura triste.
(a solução seria esta: levar o cobertor atrás de mim)

Há momentos que conseguimos identificar como um ponto de viragem...

e eu lembro-me perfeitamente que o meu vício da leitura começou com este livro:

Devia andar no 7º ou 8º ano e a minha mãe ofereceu-mo. É uma história muito bonita e, de repente, fiquei com vontade de o ler mais uma vez.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Depois do dia de ontem, bem mereço!

Espera-me uma tarde dedicada a futilidades. Não resolve os problemas, mas pelo menos alivio a minha cabeça. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Talvez seja como andar de bicicleta, nunca se esquece (mas fica-se "enferrujado")

Passados quase 3 meses desde que tirei carta, ainda não voltei a pegar no volante. Tola como sou, dou por mim a imaginar situações na minha cabeça: "acelerador, embraiagem, caixa de mudanças, acelerador outra vez". Apesar de as aulas de condução terem ficado registadas como momentos traumatizantes, sei que com prática diária atingirei o meu nível de confiança óptimo para conduzir.


E depois, como não gostar deste Senhor?


"As pessoas nascem todos os dias, só delas é que depende continuarem a viver o dia de ontem ou começarem de raiz e de berço o dia novo, hoje."

Saramago in A jangada de pedra

Isto só visto porque contado (talvez) ninguém acredita

O meu dia começou com uma after party às 7 da manhã. Música alta, álcool, cheiro a cigarro e a outras coisas também, casa de banho num completo nojo e muitas pessoas de aspecto duvidoso. Isto tudo na minha casa sem eu ser a anfitriã ou sequer convidada.
Aqui a Nanda acorda a maldizer a sua sorte e liga para o senhorio. Resultado? Polícia e colega de casa posto na rua.
Ora, eu não sabia que a minha "queixa" ia seguir este caminho, por isso não vou para o inferno, pois não?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coisas que dão para pensar (ou não)

Uma pessoa tenta contrariar, ignorar, mas de repente a realidade nega-se a passar despercebida. Chegou, oficialmente, a altura em que aquelas pessoas que andaram comigo na escola começam a casar e a ter bebés e eu fico embasbacada a olhar para o ecrã (ao facebook o meu sincero agradecimento por manter-me a par das novidades).
Não sei se o problema está em eu ser aos olhos de muitos uma "encalhada", de qualquer forma, não me sinto de todo preparada para essa fase da vida, ou se são os outros que estão com muita pressa para juntar os trapinhos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Como saber que (ainda) não estás preparada/o para a vida adulta?

Se quando entrares na repartição de finanças te sentires assim, tal e qual a imagem, como um burro a olhar para um palácio, enquanto decides para qual balcão te deves dirigir (mas ficas uma eternidade porque para ti todas as divisões vão dar ao mesmo)


Ver o lado positivo (para não deprimir)

Mau é o trabalho ter chegado ao fim e, pior ainda, é ser obrigada a manter a vida em suspenso por uma formação que insistem em atrasar. Mas como ficar a carpir mágoas não leva a lado nenhum, toca a ver os pontos positivos (ou menos maus, vá):
- Dormir até às 8h (o meu corpo recusa-se a dormir até mais tarde)
- Tomar o pequeno-almoço calma e demoradamente, tal como eu gosto
- Aproveitar o tempo livre para devorar livros e actualizar séries
- Não ter que preocupar-me com o almoço do dia seguinte
- Não ter que ficar com a neura por passar um dia inteiro fechada num gabinete à frente de um computador

domingo, 18 de novembro de 2012

Apesar do Grinch que habita em mim

Hoje dei início à procura da única prenda que irei oferecer este Natal. Ainda estou indecisa e parece-me que a procura não será fácil. Electrodomésticos e artigos de decoração estão descartados. A minha mãe merece algo especial, algo que a faça sentir-se vaidosa. Não sendo nada extravagante, o presente será mais um gesto de agradecimento à mulher a quem devo tudo.

sábado, 17 de novembro de 2012

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Se dantes gostava de ficar de ficar na ronha a ver um filme o televisão, noto que agora me aborreço. E não se trata da qualidade dos filmes ou programas, o problema é mesmo a minha hiperactividade.

A esperança é a última a morrer, certo?

Se há coisa que me assusta no desemprego até nem é o facto de não receber o ordenado, mas sim a ideia de estar insistentemente à procura e de não conseguir nada. Imaginar a ansiedade, a tristeza, a impotência e o não ter nada para fazer. Eu não sou pessoa de ficar em casa e a possibilidade de isto vir acontecer põem-me doente.
Eu bem tento munir-me de energias positivas, evitar as notícias sobre o desemprego e o pessimismo que se instalou em todo Portugal. É por isso que, ilusoriamente ou não, digo cá para os meus botões que vai tudo correr bem.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Isto de se andar a "boutequizar" tudo...

Por muito que me esforce não consigo perceber esta mania de arranjar nomes pomposos para coisas que são, na verdade, simples. Um exemplo disso são as boutiques. É um nome bonito, chique até, mas que só fica bem àquelas lojinhas de roupa nada barata. Quanto ao resto, parece-me ridículo existirem boutiques dos leitões ou do pão, por exemplo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Não deixar que uns minutos estraguem o dia inteiro

Estar 40 minutos à espera de um autocarro atrasado, com chuva, frio, fome e dores de cabeça não é propriamente aquilo que se espera depois de um dia de trabalho. A neura instala-se e deixa-nos com uma disposição dos diabos. Mas depois chegámos à casa e um banho, comida aconchegante, chocolate quente e mantas fazem-nos esquecer tudo! :)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Afinal, somos todos necessários

Irrita-me que se classifique as pessoas em função da sua profissão ou do curso que tiraram. É comum, por exemplo, que se admire e se tenha respeito por um engenheiro ou um médico, mesmo sem se saber nada sobre a pessoa. Forma-se logo uma imagem cheia de floreados, como se o título só por si fosse suficiente e resumisse o essencial da sua personalidade. Enquanto que, pelo contrário, olha-se com desdém para profissões mais humildes, como o pessoal de limpeza e de recolha do lixo. E agora eu pergunto-me, será que estes últimos não são tão ou mais importantes que os primeiros? Será que apenas o facto de não terem um canudo faz deles menos capazes e necessários?
Porque se pararmos um bocadinho para pensar, uma sociedade não se mantém exclusivamente de engenheiros  e afins, pelo que seria bom reconhecer e valorizar os restantes que trabalham para tornar o nosso dia-a-dia mais agradável

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

É algo que eu não posso dispensar

Numa altura em que poupar é a palavra de ordem do dia, debato-me constantemente com estratégias para fazer esticar o dinheiro. E, apesar das dificuldades, descobri que posso manter alguns dos meus vícios sem gastar absolutamente nada. Ora, ler é o meu escape, é o momento no qual a minha mente se distancia do trabalho e das restantes crises existenciais. E, para a minha felicidade, a biblioteca da minha universidade está bem apetrechada no que diz respeito a livros de "lazer". De modos que é assim, enquanto estiver nesta cidade e enquanto puder dar uso ao meu cartão de estudante, será assim: usar e abusar!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A isto eu chamo televisão de qualidade

Há muitas poucas coisas que me conseguem agarrar à televisão (ou não deixar passar a emissão online) como o programa Momentos de mudança da Sic faz. Como ontem foi dia de formação, acabei agora de ver o episódio do Ivo e o do Hélder.
Apesar de os 27 minutos saberem a pouco, porque tenho a certeza que há muita história por detrás daquela história, durante esses momentos fiquei presa ao ecrã. Pela coragem, determinação e pela busca incansável de uma história de amor. Pelos obstáculos e dificuldades que imagino que ambos terão passado (e que certamente continuam a enfrentar) não desistindo, porém, deles. Um pequeno exemplo que mostra que a pouco e pouco se conseguirá combater os preconceitos em relação à homossexualidade porque, afinal de contas, a definição de amor não muda só por se tratarem de duas pessoas do mesmo sexo.

domingo, 4 de novembro de 2012

É só a minha opinião...

mas acho que o Natal teria mais significado se as pessoas não perdessem a cabeça e sucumbissem ao seu impulso consumista. Até porque na verdade isto de se "ter" que comprar prendas não faz muito sentido se atendermos à verdadeira ocasião que se celebra em Dezembro. Pelo que me toca, que não sou uma pessoa muito natalícia, não vão haver presentes, mas estou ansiosa por estar com a minha família, comer broas de mel, bolo rei, pan de jamón, beber carolans e saborear outras iguarias!


Será que aquilo que separa a beleza da saúde será uma linha assim tão ténue?

Estava eu a fazer zapping quando o canal Sic mulher prende a minha atenção. Estava a dar o America's next top model e, apesar de não gostar deste género de programas, fiquei a vê-lo durante um bocado. Até fiquei com pele de galinha ao ver uma das modelos:
Independentemente de ser questionável a beleza da rapariga, assusta-me que achem isto (e por isto entenda-se ossos salientes) atraente e desejável.
E de repente lembrei-me do quão cansada estou de mulheres que vivem obcecadas com o seu peso. É que volta e meia dou de caras com alguém que passa o dia a beber drenantes, que comem como passarinhos e que controlam minuciosamente as calorias diárias.
Sinceramente, nós, portugueses, estamos numa fase tão má, então porque afligir-se ainda mais com dramas destes? 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Coisas de mulher

Não sei descrever como me sinto, talvez "estranha" fosse a palavra adequada. 
A televisão está ligada só para ter algum som de fundo. Ao meu lado, ignorado, está um livro ainda por começar. Em contrapartida, ando a navegar por blogs de culinária e a encher uma pasta com receitas de bolos absurdamente deliciosos!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

E as maravilhas que isto faz ao ego?

Apesar de este post poder dar a impressão de estar a gabar-me de mim própria, não é esse o objectivo das seguintes palavras. Hoje recebi o meu primeiro elogio profissional, a sério e explícito. Não encontro melhor incentivo e fonte de energia para uma segunda-feira! 
Se os empregadores/chefes e etceteras tomassem noção dos efeitos milagrosos que uma palavra mais simpática faz, acredito que teriam maior atenção a isto. E se é verdade que os aumentos salariais e outros bónus são  bem-vindos por todos, porém, arrisco-me a dizer que receber um elogio do nosso trabalho supera qualquer coisa. É que não há nada melhor do que sentir que somos reconhecidos, valorizados e que o nosso esforço dá frutos :)

domingo, 28 de outubro de 2012

Um sonho multiplicado por dois


"Estás louca" é o que muitos poderão dizer quando confesso que ter gémeos seria uma das maiores realizações da minha vida. E, colocando de lado as dificuldades que dois bebés implicam e as despesas a dobrar, tenho a certeza que a alegria elevada ao quadrado é indescritível.

E tanta gente que se esquece de fazer isto


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"Home is where the heart is"

Acredito cada vez mais que o nosso lar é em qualquer sítio, desde que estejamos perto daqueles que amamos. Os últimos quatro anos têm sido uma azáfama, pelo que tenho saltitado de um lado para outro.
É por isso que agora sinto que preciso (e quero) fixar-me num lugar: naquele pedaço de paraíso na terra, no meio do oceano Atlântico. Não sei que voltas a vida ainda dará, mas estou cansada de andar com a casa às costas, de começar a habituar-me a um sítio e ir embora, de não estar com os meus.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Crescer (também) é isto

Lembro-me que a minha alimentação no auge da minha adolescência era uma desgraça, vegetais muitos poucos e sopa nem vê-la. O mais curioso é que foi ao sair debaixo das saias da mãe que descobri todo um mundo novo. Hoje são raras as refeições onde não estão incluídos legumes, hortaliças, grãos e etc. E desengane-se quem pensar que por detrás desta preferência está qualquer mania da dieta. Simplesmente, adoro este tipo de comida e sinto o meu corpo a pedi-la.
Por isto mesmo não podia ficar menos feliz depois de ter feito uma bela sopa (com tudo a que tenho direito) para marmitar amanhã!

(é assim que eu gosto delas. Nada de sopas raladas *blhek*)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

É como dizem, gostos não se discutem

Não sei porque, mas entre ontem e hoje deu-me para pensar nos meus gostos "peculiares". São algumas coisas às quais não resisto, mas vejo não serem muito apreciadas.
Por exemplo:
 frutos cristalizados
mel de abelha (e então hoje que provei um bolo cujo ingrediente principal era este... *nhami*)
iscas de fígado de vaca (com muita cebola, se faz favor!)
côco ralado
passas

E por enquanto é isto ;)




domingo, 21 de outubro de 2012

"Barriga cheia, coração contente"

Com este frio e sem vontade para fazer grande coisa, nada melhor do que aconchegar a a barriga e a alma com uma maçã assada!

Rotinas

Em geral é bom mudar. Conhecer o que desconhecíamos, adaptarmo-nos e fazer de todos os dias um novo começo. Mas confesso que há na rotina algo de reconfortante (e se calhar já é a idade a falar). E não me refiro à rotina monótona, mas àquela com a qual nos sentimos seguros, estáveis e a sensação de que o mundo está nos seus eixos.
Acordar pouco antes das 8 horas, dar um jeito ao quarto, arranjar-me, tomar o pequeno-almoço, ver as notícias, arrumar a marmita, sair para o trabalho, voltar ao final do dia, preparar tudo para o dia seguinte e descansar. É mais ou menos isto o que descreve o meu dia-a-dia e embora não seja o típico de uma vida excitante, só posso estar grata por ter a oportunidade de ter esta rotina.

sábado, 20 de outubro de 2012

Manias

É um facto que eu adoro (!) comer praticamente todo o tipo de fruta. O mais curioso é que, volta e meia, dou por mim  a pesquisar no google sobre os benefícios das frutas que tenho na dispensa. E o resultado? É incrível ver como coisas saborosas podem fazer tão bem à nossa saúde!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

E a semana ainda vai a meio...

Cansada, desmotivada e com a auto-estima pelas ruas da amargura é como me sinto hoje. E como se isto já não fosse suficiente, anda uma pessoa a fazer todo o tipo de manobras possíveis e imagináveis para conseguir poupar algum, e eu perco dinheiro por tê-lo posto no bolso de trás das calças.
Amanhã será um dia melhor, certo?

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Uma auto-análise

Desastrada seria uma das primeiras palavras que usaria para descrever-me e acho que isto se deve à minha adversão de enfrentar o facto de ser adulta.
Seja a comer sandes, hamburguers, cachorros quentes ou semelhantes em locais públicos, andar de sapatos vertiginosamente altos, de rir nas piores situações, falar estupidamente sem antes formular o meu raciocínio, enfim. É uma panóplia de coisas com as quais me rio de mim própria e que me fazem pensar "porque raio me fui meter nisto?". Por isso, desajeitada, trapalhona e acriançada q.b me assumo e posso dizer que gosto.

domingo, 14 de outubro de 2012

O problema dos julgamentos sem conhecimento de causa

Há pessoas extrovertidas, que puxam logo conversa com desconhecidos e que se fazem notar logo que chegam a algum lugar. Pois bem, eu sou completamente o oposto e tal como dizem, não acho que seja defeito, mas feitio. E não haveria problema nenhum nisto (até porque é esta a minha personalidade e agradar todo o mundo não é o propósito da minha vida) se não fosse julgada por alguns e caracterizada como sonsa. E, céus, como detesto que me atribuam tal adjectivo, até porque se há coisas que não sou é dissimulada e manhosa!

Previsão para o dia de hoje

Estudo... Atacar o pacote de bolachas... Ronha....  Atacar o pacote de bolachas... Televisão...  Atacar o pacote de bolachas... Estudo...

noto aqui uma constante, o que revela a gravidade da preguiça que se abateu hoje sobre mim

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pergunta parva (ou não?)

Há alguém que pense em alguma coisa quando vê televisão? E se sim, em quê?
Em conversa com um colega, ele contou-me que uma mulher lhe tinha feito esta questão. E ele respondeu que não, que não pensava em absolutamente nada enquanto via televisão, e que isto era algo transversal a todos os homens. Mas agora eu, do ponto de vista feminino, revejo-me totalmente nesta resposta. Aliás, não é esse o propósito de ver tv? Descansar um bocado e esvaziar a mente?

domingo, 7 de outubro de 2012

E ainda a propósito da felicidade:


É tão fácil fazer-me feliz!

Esta tarde, vinda do supermercado, liguei a televisão e eis que estava a passar um filme da minha infância. Busquei, imediatamente, um copo de sumo e umas bolachas e fiquei a aproveitar o meu momento. Não é nada de extraordinário, pode até parecer aborrecido para muitos, mas depois de uma semana repartida entre o trabalho e a formação à noite, quando chega o fim-de-semana é só isto que me apetece.

sábado, 6 de outubro de 2012

Tão eu!

E a melhor forma de a minha cabeça mandar tudo às urtigas é ler um livro enquanto ouço o canal Mezzo :)

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Namorados vs Amigos

Será o amor razão suficiente para deixar os amigos? Justifica-se cancelar, ou até mesmo recusar, planos porque o fim-de-semana é dedicado, em exclusivo, à cara-metade? Ao que parece sim, e segundo dizem os entendidos na matéria, eu só irei compreender isto quando tiver um "namorado fofinho" (citando as palavras de uma pessoa). Ora, se tal for verdade, eu recuso-me a alinhar nisto. Existe toda uma vida para além de um/a namorado/a e não vejo porque é que uma coisa tem de impedir a outra.
Ou se calhar os outros estão certos, e um namorado é, de facto, a coisa mais maravilhosa na face da Terra ao ponto de ao seu lado os amigos serem insignificantes, ou então não, e eu tenho um bloco de gelo no lugar do coração, porque não entendo e abomino esta "primazia" de um em relação a outros.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Marmita, a quanto obrigas!

Eu adoro cozinhar, e portanto, tenho saudades de o fazer. Isto de levar a marmita para o trabalho não é a mesma coisa. Não é o mesmo desenrascar o almoço no dia anterior, enfiá-lo num tupperware e metê-lo no microondas antes de comer. É por isso que aguardo ansiosamente pelo fim-de-semana, por ter tempo de esmerar-me um bocadinho mais na confecção das refeições e saboreá-las acabadinhas de fazer.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Em tom de desabafo

Fico extremamente revoltada com a falta de profissionalismo e de respeito de algumas pessoas. Sobretudo quando se trata de indivíduos com doutoramentos e toda a espécie de graus em cima e que são internacionalmente conhecidos. É que lá por terem um cérebro excepcional e serem incrivelmente bons na produção de conhecimento, não significa que tratem os restantes como seus lacaios e os ignorem completamente.
Afinal, um diploma confere super poderes ou justifica todo tipo de complexo de superioridade sobre os comuns mortais?

domingo, 30 de setembro de 2012

Dramas nocturnos

Gostava de ser como os restantes mortais e conseguir dormir, tranquilamente, para apenas acordar às 8 ou 9 da manhã. Eis que chegou o momento em que esgotei todas as mezinhas possíveis: chá de alface e de outras espécies,  leite morno, comprimidos, banhos quentes antes de me deitar, quarto completamente escuro e nem sequer o facto de me sentir exausta me ajuda a adormecer.
É mais forte do que eu e, todos os dias, exactamente às 6.45 da manhã olho para o telemóvel desejando que fosse mais tarde e aninho-me ao cobertor na vã esperança de voltar a dormir.



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Efeitos psicológicos da crise

Com a chegada da chuva e das temperaturas mais frescas, exceptuando um par de sapatos, não tinha mais nada para calçar. Ora, tendo em conta que só ando a pé e que afinal de contas os referidos sapatos não tão "impermeáveis" quanto pensara, precisava mesmo de dirigir-me à sapataria mais próxima.
Apesar de ter consciência de que era uma necessidade e não um pequeno luxo, não fui capaz de sair da loja sem me sentir culpada pelo dinheiro gasto. E pensar que em tempos não sentia um pingo de remorsos por comprar o que gostava...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tudo uma questão de aparência

Nunca tinha reflectido acerca da idade que aparento ter. Mas eis que durante o Verão fui esclarecida por tudo quanto é gente da minha terra. Os palpites foram unânimes: passo por uma rapariguinha de 15/16 anos! Das primeiras vezes que me diziam isto chegava à casa e  procurava, em frente ao espelho, por traços que denunciassem a minha falsa mocidade. Ora, sendo uma péssima a atribuir idades a seja quem for, não conseguia compreender como podia parecer tão nova aos olhos dos outros. 
Entretanto descobri que a resposta não estava em mim, mas sim nos demais. É que, ao contrário de grande parte da mocidade feminina, principalmente as pseudo adolescentes, eu não faço questão de produzir-me todos os dias e pôr mais 10 anos em cima do coiro. Maquilhagem, saltos altos e roupas extravagantes nem vê-los. De modos que deve ser esta a fonte da juventude e ainda ninguém deu por ela.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mas o que é que as pessoas querem?

Confesso que acabei de ver aquela notícia sobre pessoas que utilizam os transportes públicos sem ter pago pelo bilhete. Estou chocada. é certo que os preços têm aumentado imenso, eu própria senti isso na pele, já que andava de autocarro todos os dias. Mas daí a andarem à borlix só porque, como um homenzinho disse, "isto é do Estado, é um serviço público e eu não pago nada", oi?! Todos sabemos que quando usufruímos de um serviço temos que pagar por ele ou sujeitamo-nos às consequências.
No que a mim me diz respeito, para poupar ao máximo as senhas de autocarro, ando a pé. Sim, isso mesmo, e levo 45 minutos para chegar ao trabalho e outros 45 para voltar. É isto ou ser uma fora-da-lei.

"É bom poupar, mas no que realmente importa"*

A crise trouxe consigo a loucura das promoções, dos saldos, dos cupões e tudo quanto é low cost. Mas por mais apelativas que as campanhas publicitárias sejam, não se pode deixar de reconhecer que não precisamos realmente de grande parte dos produtos que supostamente oferecem descontos bombásticos. É por isso que antes comprarmos seja o que for movidos pelo impulso, é importante parar um instante e raciocinar sobre a sua utilidade e verdadeiro custo.
* descaradamente roubado da publicidade do Intermarché

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fazer o que gostamos: um (pequeno) luxo

Confesso que fui afortunada ao ter recebido a proposta para o meu actual trabalho. Não me candidatara a nada, veio através de uma chamada de uma pessoa inesperada. Lembro-me de não conseguir falar e sentir as pulsações do meu coração pelo corpo todo. Não aceitei de imediato, afinal precisava de pensar. Passados uns dias decidi aventurar-me, mesmo sabendo de antemão que era para uma área do meu curso da qual não gosto nada.
É provisório, quase metade do que irei ganhar vai para o alojamento e a alimentação, mas não me atrevi a recusá-lo, não me posso dar esse luxo. É por isso que vejo isto como uma experiência pela qual estou grata, que apesar de me dar muitas dores de cabeça, será enriquecedora.
Quando isto chegar ao seu final, aí sim, poderei começar a tentar traçar o meu caminho naquilo que sempre gostei.

sábado, 22 de setembro de 2012

Que palavra(s) descreve(m) alguém assim?

Cenário: gabinete lá do trabalho durante a hora de almoço.
Jovem colega mete conversa, mas rapidamente decide transformar aquilo que poderia ter sido um diálogo num monólogo. Numa hora e meia fiquei a saber praticamente de toda a sua vida e sem quase oportunidade de abrir a boca, excepto para murmurar "ahh", "pois" ou emitir alguns sons de consentimento, de forma a tentar não demonstrar a minha falta de interesse.
E se isto já não fosse suficientemente mau, a rapariga só se gabava de si própria: do seu mestrado, da sua carreira política, do seu currículo, dos trabalhos que já tivera, do seu salário, dos projectos futuros e de mais uma infinidade de coisas.
E pronto, não gosto deste tipo de pessoas, que têm uma necessidade excessiva de mostrar o quão boas são (ou que acham que são)
(imagem ilustrativa da minha disposição durante a "conversa")

Eu, gulosa me assumo

Mas estas bolachas são a minha perdição!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Podem chamar-me de ignorante...

... mas sempre pensei que a queijada* levasse queijo. A mim parecia-me um bocadinho óbvio. não?

*e não, nunca provei

Auto-diagnóstico: princípio de Síndrome de Peter Pan

Pode ser por causa da situação em que o país está, ou por eu ser uma pequena marrona que não larga os livros, mas o final da licenciatura foi  uma espécie de reviravolta na minha vida. Não podendo seguir para o mestrado - por enquanto - há uns meses atrás deixei de ser aquilo com que me identificara durante toda a vida: uma estudante. Com o final da licenciatura vieram as dúvidas existenciais e o esforço de não ficar sem fazer nada. Agora que consegui trabalho por uns meses assolam-me outras questões. Recibos verdes, acto isolado, finanças e segurança social são algumas das palavras que me atordoam diariamente. E mais do que não entender do assunto, fico paralisada por não querer entender, por não querer dar este passo, por querer recuar e não ter que ser adulta.
Isto passa, certo? Depois do choque inicial irei ver tudo com mais clareza e encontrar o lado positivo da coisa, sim?

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

(não) Ir com a carneirada

Não se trata de ser do contra, ou de sentir necessidade de ser diferente só porque sim, mas não consigo gostar daquilo que se torna demasiado "banalizado". Seja uma música, um programa de televisão, uma moda ou uma expressão. A partir do momento em que algo se torna in e todos seguem a tendência para não ficarem atrás, eu mantenho-me no meu cantinho, fiel a mim própria. Pronto, é isto, é que irrita-me esta massificação de tudo e de nada.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

A não esquecer!


Embora as coisas não corram da forma como quero; embora o trabalho de 8 horas se evapore no ar; embora as sensações de frustração e de impotência se apoderem de mim; embora sinta que não sou suficientemente boa; embora as lágrimas e o desespero, apesar de tudo isto tenho que parar, fechar os olhos e contar até 10. E mais que tudo, acreditar, acreditar que tudo vai melhorar e que amanhã correrá tudo bem.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bom dia alegria!

E se para muitos hoje é o primeiro dia de aulas, para mim é o meu primeiro dia de trabalho enquanto licenciada :)

domingo, 16 de setembro de 2012

O começo

Todos os dias são feitos de começos, todas as manhãs e todos os momentos. Embora uns começos sejam melhores que outros, nada melhor do que a ansiedade, a curiosidade perante algo que se avizinha, perante algo novo. Um misto de excitação e de entusiasmo invadem-nos. É por isso que agora que inicio uma nova etapa, nada melhor do que iniciar também este blog que me acompanhe nesta nova jornada :)