quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dizem que a esperança é a última a morrer...

Torna-se difícil enfrentar algumas perguntas/comentários que me têm feito desde que cheguei a casa. Por exemplo, não é fácil explicar que estou cá à procura de emprego e que até gostava de aqui ficar. São variadas as reacções, desde caras de espanto com uma pitada de terror a conselhos para emigrar. Para negativismo já me bastam as notícias e, sinceramente, a última coisa que preciso é que me tentem deitar abaixo. Orgulho-me de estar a fazer um esforço herculano para manter-me positiva e com boas energias. Logo na primeira semana fui ao Centro de Emprego e já tinha encaminhado dezenas de candidaturas espontâneas. É claro que me sinto inútil por estar em casa enquanto espero por uma resposta, mas será que não posso acreditar que terei alguma oportunidade neste país? Irrita-me que (algum)as pessoas desistam mesmo sem tentar e que passem essa mensagem a quem ainda tem uma réstia de esperança.
Não sei estarei a ser ingénua demais, mas estou a fazer tudo para que as coisas corram pelo melhor e se não resultar, pelo menos olharei para estas palavras e lembrar-me-ei que não foi por falta de esforço nem de vontade.

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