Se há coisa que me assusta no desemprego até nem é o facto de não receber o ordenado, mas sim a ideia de estar insistentemente à procura e de não conseguir nada. Imaginar a ansiedade, a tristeza, a impotência e o não ter nada para fazer. Eu não sou pessoa de ficar em casa e a possibilidade de isto vir acontecer põem-me doente.
Eu bem tento munir-me de energias positivas, evitar as notícias sobre o desemprego e o pessimismo que se instalou em todo Portugal. É por isso que, ilusoriamente ou não, digo cá para os meus botões que vai tudo correr bem.
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