sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para não esquecer


Ao ler estas palavras ponho-me a pensar na quantidade de coisas que não fiz sob a desculpa esfarrapada da falta de coragem, do receio da rejeição, de parecer ridícula. Vem-me à cabeça aquilo que ficou para trás por uma baixa auto-confiança.
A partir de agora tenho de fazer desta frase o meu mantra diário e eterno. Não posso deixar escapar mais coisas e alegar pretextos para desculpabilizar-me.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Impossível de disfarçar

Não há maneira de esconder o meu embaraço em certas circunstâncias. Falar de algo muito pessoal, dizer/ouvir determinadas coisas e até mesmo um elogio são coisas que me fazem ruborizar até as orelhas!
Se algumas pessoas podem achar a minha reacção engraçada, para mim não deixa de ser desvantajosa: afinal de contas a minha cara acaba por denunciar coisas que por vezes até dava jeito de permanecerem incógnitas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Anestesiada

É como me tenho sentido durante os últimos meses. Mas agora que o estágio já vai a mais da metade começo a sentir o peso da realidade sobre os ombros. Sem perspectiva de ser colocada, impõe-se a questão sobre o que fazer a seguir. De nada vale sofrer por antecipação, sobretudo quando tenho 4 meses pela frente de falsa sensação de estabilidade, mas é mais forte que eu. Navegar pelos sites de emprego já se tornou uma rotina diária, sem grande descobertas, como seria de esperar. Aterra-me a ideia de (des)esperar por um milagre, de chegar a Fevereiro sem nenhum plano B.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Será possível?

"Vocês fazem um casal bonito", "então, isso pega quando?" são algumas das observações que tenho ouvido constantemente. Ligeiramente atrapalhada e surpreendida digo que não se trata disso. Mas será que os outros estão a ver algo que me escapa? Será possível começar a olhar essa pessoa mais atentamente? Será possível que isto seja só coisas da minha cabeça (e da dos outros)?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Balanço automobilístico

No meu 1º aniversário de condutora há muitas coisas a dizer:
- afinal de contas conduzir não é um bicho de sete cabeças, basta estar com atenção e ser minimamente coordenada;
- não precisas de ter ambas as mãos ao volante e ficar em pânico ao meter as velocidades;
- passas a sentir-te à-vontade em ir em 5ª;
- é muito (mesmo muito!) mais fácil conduzir sem ter o instrutor ao lado a fazer contagem decrescente para realizares as manobras;
- estacionar entre dois carros deixa de te fazer transpirar;
- e, finalmente, mas não menos importante, acabas por maldizer silenciosamente outros condutores quando te enervam

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Coisas que me passam ao lado II


Sushi. Devo ser pertencer aos 10% das pessoas que nunca provou esta iguaria. Eu até sou de bom garfo, gosto de inovar nas comidas, mas esta não me chama a atenção.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Podia dar-me para pior

Gosto de mãos. Fazemos tudo com elas e não as podemos esconder. Com elas trabalhamos, fazemos as tarefas do dia-a-dia, gesticulamos, cumprimentamos e acariciamos.
Não consigo explicar o motivo, mas é uma das primeiras coisas que reparo em qualquer pessoa, seja homem ou mulher. De igual modo, é o que mais me fascina no sexo oposto. 
Acho que a forma como as movimentamos e apresentamos dizem muito sobre nós: se somos pessoas delicadas ou brutas, se somos vaidosas ou azeiteiras com as unhas, se somos pacientes ou se queremos despachar tudo em três tempos Talvez fosse capaz de enumerar mais razões, mas por enquanto não consigo. Se calhar há um significado mais profundo para isto, mas basta-me dizer que gosto de mãos e pronto.


domingo, 1 de setembro de 2013

Com amigos destes...

Depois de uma breve reflexão, concluí que os últimos dias têm sido um regabofe. Por isso não demorei muito até decidir que a desgraça não podia continuar e que nesta boca só iriam entrar coisas verdes e saudáveis. Achava eu que a minha determinação seria inabalável até ser convidada para um rodízio de massas num jantar!