domingo, 30 de dezembro de 2012

O problema das pessoas

Depositar demasiadas esperanças na passagem para um novo ano. Achar que de Segunda para Terça-feira haverá uma "nova vida". Projectar planos e resoluções só porque 2013 se avizinha.
Sou da opinião que se quisermos (realmente) mudar, deveremos fazê-lo em qualquer altura e não sob o pretexto de um novo ano.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

(im)Produtividade

Já que estou numa fase em que pouco mais posso fazer o que esperar, infelizmente tenho mais tempo livre do que gostaria. De modos que tenho de inventar formas de o fazer passar de forma mais ou menos produtiva. Podia dar-me para ver filmes ou séries, estar online no facebook, ou para dormir até ao meio-dia. Mas não. Atrevo-me a dizer que 90% do meu tempo à frente do pc é passado a ver blogues de culinária e a descobrir novas receitas. E se já gostava de cozinhar, agora o bichinho começa a ficar inquieto e a querer explorar cada vez mais.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Rescaldo do Natal

O Natal nem sequer chega a ser um dia normal - antes fosse. Infelizmente, há coisas que não se conseguem mudar por muita boa vontade que se tenha.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Solidariedade rural

Se há uns anos atrás me dissessem que acabaria por ver o lado positivo de viver num meio rural, diria que seria mais provável acreditar nas profecias apocalipticas. Mas na verdade começo a apreciar algumas coisas da "vida no campo". Por exemplo, verdura, legumes e fruta raramente são compradas no supermercado.
Mas o melhor é aquilo que as pessoas oferecem umas às outras. Não esperam nada em troca, apenas têm demais e acabam por partilhar. No fundo, acaba-se por fazer um circuito de trocas. Se x tem demasiadas alfaces dá-as e y, como forma de agradecimento, oferece o que tiver em excesso, seja batatas ou fruta. E tem sido assim por casa nos últimos dias, aproveitando a generosidade dos vizinhos e os frutos da época, a minha barriga tem-se deliciado com anonas, goiabas, acelgas, couve e outras iguarias campestres.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dizem que a esperança é a última a morrer...

Torna-se difícil enfrentar algumas perguntas/comentários que me têm feito desde que cheguei a casa. Por exemplo, não é fácil explicar que estou cá à procura de emprego e que até gostava de aqui ficar. São variadas as reacções, desde caras de espanto com uma pitada de terror a conselhos para emigrar. Para negativismo já me bastam as notícias e, sinceramente, a última coisa que preciso é que me tentem deitar abaixo. Orgulho-me de estar a fazer um esforço herculano para manter-me positiva e com boas energias. Logo na primeira semana fui ao Centro de Emprego e já tinha encaminhado dezenas de candidaturas espontâneas. É claro que me sinto inútil por estar em casa enquanto espero por uma resposta, mas será que não posso acreditar que terei alguma oportunidade neste país? Irrita-me que (algum)as pessoas desistam mesmo sem tentar e que passem essa mensagem a quem ainda tem uma réstia de esperança.
Não sei estarei a ser ingénua demais, mas estou a fazer tudo para que as coisas corram pelo melhor e se não resultar, pelo menos olharei para estas palavras e lembrar-me-ei que não foi por falta de esforço nem de vontade.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Entre pedidos e invocações a todos os Santinhos

E depois da inscrição no Centro de Emprego está aberta a saga de procura de emprego. Os últimos dias foram passados a buscar dezenas de sítios onde gostaria de ter uma oportunidade, a redigir cartas de apresentação, imprimir currículos e a organizar a centena  de folhas (sem exagero). Amanhã serão todos entregues, com a expectativa de obter um resposta *suspiro*.

sábado, 8 de dezembro de 2012

"I'm coming home. Tell the world I'm coming home"

Bilhete para Lisboa check
Malas arrumadas check
Quarto limpo check

Está tudo a postos e ao final do dia estarei, finalmente, em casa.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Palavras que vieram mesmo a calhar!


A minha faceta feminista a vir ao de cima

Já aprendi que não se pode dizer "eu nunca vou ..." porque são precisamente essas coisas que acabam por acontecer. Mas como não há regra sem excepção: eu nunca seria capaz de viver com um homem que não ajudasse nas lides domésticas (!). Por muito que queira constituir família, não serei uma escrava do lar. A partir do momento que se vive com outra pessoa, tem de haver divisão de tarefas e ajuda mútua. E nem pensar em desculpabilizar os homens sob o pretexto de não saber fazer x ou y. Eu também não sabia fazer muita coisa, mas aprendi e continuo a fazê-lo todos os dias.
Não sou uma feminista radical, mas o simples facto de ser mulher não serve de justificação para arcar com todas as responsabilidades de uma casa, até porque, tanto quanto sei, nós, mulheres, não temos nada no ADN que nos torne mais aptas para cozinhar ou limpar.
(este é um dos vários assuntos que me deixam extremamente revoltada)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Para quê tanta pressa?

Há dias estava a folhear uma daquelas revistas onde se compram cosméticos por encomenda e a dada altura dou de caras com publicidade sobre o dia dos namorados. Eles lá devem ter as suas questões de marketing e tudo isso, mas será que alguém na posse das suas faculdades mentais já está a pensar no S. Valentim?!

Fui contagiada pelo espírito natalício

É oficial, deixei de resistir e entrei em modo festivo:
  • Tanto o fundo do portátil como o do telemóvel estão devidamente aperaltados com imagens fofinhas que só elas alusivas ao Natal.
  • Já se começaram a ouvir aquelas músicas tradicionais desta quadra e que me fazem recuar à infância.
Pode parecer pouco, mas para quem mais se parece ao Grinch, isto é um grande avanço!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A maldição do pezinho de cinderela

Como calço o 35, comprar sapatos é sempre uma grande aventura para mim. Os fabricantes esquecem-se que mesmo as pessoas crescidas têm pés minúsculos, de forma que quando encontro algo que reúna as condições necessárias (gosto, número e preço) é como que um milagre. 
Ora, como se isto já não bastasse, estrago sapatos de uma forma impressionante! É algo que me transcende até porque não ando aos pontapés, nem a rapá-los contra os cantos. De cada vez que um par decide juntar-se ao mundo do além, fico com um desgosto tão grande e frustro antecipadamente porque já sei que começa mais uma saga.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Espírito consumista no seu melhor

Há com cada notícia que não sei se hei-de rir ou ficar preocupada. Então não é que há pessoas que passam 2 noites à porta de um centro comercial para comprar daqueles equipamentos xpto com desconto?! Eu até entendia se fossem produtos de primeira necessidade, aí sim era ver-me no início da fila, se fosse necessário. Mas dormir ao relento com este frio para comprar um LCD ou daqueles tablets? A sério?!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Dinheiro, dinheiro, ....

Não me considero como sendo agarrada ao dinheiro (no sentido pejorativo), mas valorizo-o. É por isso que sou daquelas pessoas que espera pelo seu troco, mesmo que sejam apenas uns cêntimos. Em casa regozijo-me quando encontro os tais pretinhos esquecidos no sofá, ou na máquina de lavar. É claro que também gostaria de ter a carteira recheada de moedas mais gordas, mas não desprezo as mais pequenas, nem tenho vergonha de pagar seja o que for com os trocos que vou arrecadando (e quantas vezes fiquei furiosa ao ter que destrocar uma nota porque me faltavam uns meros cêntimos?). Afinal, "grão a grão enche a galinha o papo".