terça-feira, 27 de novembro de 2012

Se não gostarmos de nós, quem gostará?

Eu sei que há dias maus. Aqueles em que acordamos com o cabelo eriçado, com uma borbulha do tamanho de Everest, as olheiras que insistem em não desaparecer, em que olhamos para o vestuário e achamos que nada fica bem.  Enfim, aqueles dias em que não nos sentimos satisfeitos/as com a imagem que vemos reflectida no espelho. Isto eu acho normal, há dias assim. Não nos sentimos sempre no nosso melhor. O problema (na minha opinião) é lamuriarmo-nos com os nossos defeitos: que somos isto ou aquilo.
Sinceramente, considero que todos têm qualquer coisa de bonito e é a isso que nos devemos agarrar. Afinal, se cada pessoa não conseguir ver algo de positivo em si própria não pode esperar pela "aprovação" de terceiros.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O cúmulo da vaidade

Acabo de ler num jornal estrangeiro que o último grito da moda é fazer operações cirúrgicas aos pés de forma a poder calçar saltos saltos, ou torná-lo mais confortável. Ora, isto não me chocaria se fosse para tratar de um calo ou outro problema, mas esta tendência consiste em "emagrecer" os dedos dos pés ou - pasmem-se! - cortá-los.
Pergunto-me, vale mesmo a pena mutilar os pezinhos? Não será mais fácil aceitar a incompatibilidade de alguns pés e aceitar o conforto de outros sapatos?

Mata, esfola e bom apetite

Este é um programa da Sic radical onde se mostra todo o percurso que a carne faz até chegar às prateleiras dos nossos supermercados. Apenas vi a publicidade e, sinceramente, não seria capaz de ver um episódio completo, sob pena de tornar-me vegetariana para o resto da vida. Sendo eu apreciadora de carne (apesar de preferir peixe), prefiro manter-me na ignorância quanto à carnificina dos animais (o que explica a minha adversão a comer coelho).

sábado, 24 de novembro de 2012

É coisa para deixar-me triste

O pior nem foi ter acordado às 6 da manhã, não foi estar escuro e a chover quando saí de casa, nem sequer foi o facto de mal ter tido tempo para dar umas dentadas a uma sandes à hora do almoço. O que doeu foi passar um dia inteiro na cidade do meu coração, Porto, numa sala minúscula a trabalhar, sem a mínima oportunidade de passear pela cidade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

É quase uma década!

Faz exactamente hoje 9 anos que saí do meu país para, dois dias depois, chegar a terras lusas. Não posso dizer que vim de boa vontade. As mudanças foram muitas e o processo de adaptação foi lento. Afinal, era um lugar novo, uma língua diferente, pessoas e familiares que não se conheciam, cultura e tradições novas.
Hoje continuo a sentir saudades do país em que nasci e tenho esperanças de um dia voltar mas só de férias!. Apesar de ter nacionalidade portuguesa quase desde o início dos meus dias, confesso que a maior parte das vezes não me sinto como tal. Contudo, gosto deste país que me acolheu: pelos amigos e pelas oportunidades que me deu.

E, no entanto, adoro o tempo frio!

Sendo eu uma friorenta do piorio, de cada vez que saio certifico-me que vou bem agasalhada. Ora, até aqui tudo bem se as camadas de roupa que levo em cima não limitassem os meus movimentos em certas ocasiões. Ainda esta semana ia em plena rua quando sinto comichão bem no meio das costas. Eu bem tentei esticar-me e bracejar, mas foi em vão. Depois até fiquei com vontade de rir da minha figura triste.
(a solução seria esta: levar o cobertor atrás de mim)

Há momentos que conseguimos identificar como um ponto de viragem...

e eu lembro-me perfeitamente que o meu vício da leitura começou com este livro:

Devia andar no 7º ou 8º ano e a minha mãe ofereceu-mo. É uma história muito bonita e, de repente, fiquei com vontade de o ler mais uma vez.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Depois do dia de ontem, bem mereço!

Espera-me uma tarde dedicada a futilidades. Não resolve os problemas, mas pelo menos alivio a minha cabeça. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Talvez seja como andar de bicicleta, nunca se esquece (mas fica-se "enferrujado")

Passados quase 3 meses desde que tirei carta, ainda não voltei a pegar no volante. Tola como sou, dou por mim a imaginar situações na minha cabeça: "acelerador, embraiagem, caixa de mudanças, acelerador outra vez". Apesar de as aulas de condução terem ficado registadas como momentos traumatizantes, sei que com prática diária atingirei o meu nível de confiança óptimo para conduzir.


E depois, como não gostar deste Senhor?


"As pessoas nascem todos os dias, só delas é que depende continuarem a viver o dia de ontem ou começarem de raiz e de berço o dia novo, hoje."

Saramago in A jangada de pedra

Isto só visto porque contado (talvez) ninguém acredita

O meu dia começou com uma after party às 7 da manhã. Música alta, álcool, cheiro a cigarro e a outras coisas também, casa de banho num completo nojo e muitas pessoas de aspecto duvidoso. Isto tudo na minha casa sem eu ser a anfitriã ou sequer convidada.
Aqui a Nanda acorda a maldizer a sua sorte e liga para o senhorio. Resultado? Polícia e colega de casa posto na rua.
Ora, eu não sabia que a minha "queixa" ia seguir este caminho, por isso não vou para o inferno, pois não?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coisas que dão para pensar (ou não)

Uma pessoa tenta contrariar, ignorar, mas de repente a realidade nega-se a passar despercebida. Chegou, oficialmente, a altura em que aquelas pessoas que andaram comigo na escola começam a casar e a ter bebés e eu fico embasbacada a olhar para o ecrã (ao facebook o meu sincero agradecimento por manter-me a par das novidades).
Não sei se o problema está em eu ser aos olhos de muitos uma "encalhada", de qualquer forma, não me sinto de todo preparada para essa fase da vida, ou se são os outros que estão com muita pressa para juntar os trapinhos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Como saber que (ainda) não estás preparada/o para a vida adulta?

Se quando entrares na repartição de finanças te sentires assim, tal e qual a imagem, como um burro a olhar para um palácio, enquanto decides para qual balcão te deves dirigir (mas ficas uma eternidade porque para ti todas as divisões vão dar ao mesmo)


Ver o lado positivo (para não deprimir)

Mau é o trabalho ter chegado ao fim e, pior ainda, é ser obrigada a manter a vida em suspenso por uma formação que insistem em atrasar. Mas como ficar a carpir mágoas não leva a lado nenhum, toca a ver os pontos positivos (ou menos maus, vá):
- Dormir até às 8h (o meu corpo recusa-se a dormir até mais tarde)
- Tomar o pequeno-almoço calma e demoradamente, tal como eu gosto
- Aproveitar o tempo livre para devorar livros e actualizar séries
- Não ter que preocupar-me com o almoço do dia seguinte
- Não ter que ficar com a neura por passar um dia inteiro fechada num gabinete à frente de um computador

domingo, 18 de novembro de 2012

Apesar do Grinch que habita em mim

Hoje dei início à procura da única prenda que irei oferecer este Natal. Ainda estou indecisa e parece-me que a procura não será fácil. Electrodomésticos e artigos de decoração estão descartados. A minha mãe merece algo especial, algo que a faça sentir-se vaidosa. Não sendo nada extravagante, o presente será mais um gesto de agradecimento à mulher a quem devo tudo.

sábado, 17 de novembro de 2012

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Se dantes gostava de ficar de ficar na ronha a ver um filme o televisão, noto que agora me aborreço. E não se trata da qualidade dos filmes ou programas, o problema é mesmo a minha hiperactividade.

A esperança é a última a morrer, certo?

Se há coisa que me assusta no desemprego até nem é o facto de não receber o ordenado, mas sim a ideia de estar insistentemente à procura e de não conseguir nada. Imaginar a ansiedade, a tristeza, a impotência e o não ter nada para fazer. Eu não sou pessoa de ficar em casa e a possibilidade de isto vir acontecer põem-me doente.
Eu bem tento munir-me de energias positivas, evitar as notícias sobre o desemprego e o pessimismo que se instalou em todo Portugal. É por isso que, ilusoriamente ou não, digo cá para os meus botões que vai tudo correr bem.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Isto de se andar a "boutequizar" tudo...

Por muito que me esforce não consigo perceber esta mania de arranjar nomes pomposos para coisas que são, na verdade, simples. Um exemplo disso são as boutiques. É um nome bonito, chique até, mas que só fica bem àquelas lojinhas de roupa nada barata. Quanto ao resto, parece-me ridículo existirem boutiques dos leitões ou do pão, por exemplo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Não deixar que uns minutos estraguem o dia inteiro

Estar 40 minutos à espera de um autocarro atrasado, com chuva, frio, fome e dores de cabeça não é propriamente aquilo que se espera depois de um dia de trabalho. A neura instala-se e deixa-nos com uma disposição dos diabos. Mas depois chegámos à casa e um banho, comida aconchegante, chocolate quente e mantas fazem-nos esquecer tudo! :)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Afinal, somos todos necessários

Irrita-me que se classifique as pessoas em função da sua profissão ou do curso que tiraram. É comum, por exemplo, que se admire e se tenha respeito por um engenheiro ou um médico, mesmo sem se saber nada sobre a pessoa. Forma-se logo uma imagem cheia de floreados, como se o título só por si fosse suficiente e resumisse o essencial da sua personalidade. Enquanto que, pelo contrário, olha-se com desdém para profissões mais humildes, como o pessoal de limpeza e de recolha do lixo. E agora eu pergunto-me, será que estes últimos não são tão ou mais importantes que os primeiros? Será que apenas o facto de não terem um canudo faz deles menos capazes e necessários?
Porque se pararmos um bocadinho para pensar, uma sociedade não se mantém exclusivamente de engenheiros  e afins, pelo que seria bom reconhecer e valorizar os restantes que trabalham para tornar o nosso dia-a-dia mais agradável

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

É algo que eu não posso dispensar

Numa altura em que poupar é a palavra de ordem do dia, debato-me constantemente com estratégias para fazer esticar o dinheiro. E, apesar das dificuldades, descobri que posso manter alguns dos meus vícios sem gastar absolutamente nada. Ora, ler é o meu escape, é o momento no qual a minha mente se distancia do trabalho e das restantes crises existenciais. E, para a minha felicidade, a biblioteca da minha universidade está bem apetrechada no que diz respeito a livros de "lazer". De modos que é assim, enquanto estiver nesta cidade e enquanto puder dar uso ao meu cartão de estudante, será assim: usar e abusar!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A isto eu chamo televisão de qualidade

Há muitas poucas coisas que me conseguem agarrar à televisão (ou não deixar passar a emissão online) como o programa Momentos de mudança da Sic faz. Como ontem foi dia de formação, acabei agora de ver o episódio do Ivo e o do Hélder.
Apesar de os 27 minutos saberem a pouco, porque tenho a certeza que há muita história por detrás daquela história, durante esses momentos fiquei presa ao ecrã. Pela coragem, determinação e pela busca incansável de uma história de amor. Pelos obstáculos e dificuldades que imagino que ambos terão passado (e que certamente continuam a enfrentar) não desistindo, porém, deles. Um pequeno exemplo que mostra que a pouco e pouco se conseguirá combater os preconceitos em relação à homossexualidade porque, afinal de contas, a definição de amor não muda só por se tratarem de duas pessoas do mesmo sexo.

domingo, 4 de novembro de 2012

É só a minha opinião...

mas acho que o Natal teria mais significado se as pessoas não perdessem a cabeça e sucumbissem ao seu impulso consumista. Até porque na verdade isto de se "ter" que comprar prendas não faz muito sentido se atendermos à verdadeira ocasião que se celebra em Dezembro. Pelo que me toca, que não sou uma pessoa muito natalícia, não vão haver presentes, mas estou ansiosa por estar com a minha família, comer broas de mel, bolo rei, pan de jamón, beber carolans e saborear outras iguarias!


Será que aquilo que separa a beleza da saúde será uma linha assim tão ténue?

Estava eu a fazer zapping quando o canal Sic mulher prende a minha atenção. Estava a dar o America's next top model e, apesar de não gostar deste género de programas, fiquei a vê-lo durante um bocado. Até fiquei com pele de galinha ao ver uma das modelos:
Independentemente de ser questionável a beleza da rapariga, assusta-me que achem isto (e por isto entenda-se ossos salientes) atraente e desejável.
E de repente lembrei-me do quão cansada estou de mulheres que vivem obcecadas com o seu peso. É que volta e meia dou de caras com alguém que passa o dia a beber drenantes, que comem como passarinhos e que controlam minuciosamente as calorias diárias.
Sinceramente, nós, portugueses, estamos numa fase tão má, então porque afligir-se ainda mais com dramas destes? 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Coisas de mulher

Não sei descrever como me sinto, talvez "estranha" fosse a palavra adequada. 
A televisão está ligada só para ter algum som de fundo. Ao meu lado, ignorado, está um livro ainda por começar. Em contrapartida, ando a navegar por blogs de culinária e a encher uma pasta com receitas de bolos absurdamente deliciosos!