terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ilusão: s. f. engano dos sentidos ou da inteligência; utopia; coisa efémera

Sou, por norma, racional. Demasiado até. Desta vez foi diferente. Destranquei tudo cá dentro e deixei que os sentimentos fluíssem. Havia muito tempo que não sentia isto e estava a aproveitar o momento. 
Mas eu já devia saber que sou péssima a escolher a pessoa por quem sinto alguma coisa, que atraio histórias complicadas e auto-destrutivas e desta vez não foi excepção.
Hoje fui obrigada a assentar os pés na terra. Não foi bonito e não pude deixar de sentir-me estúpida por ter-me permitido sentir o que fosse. Agora recompõe-te, aguenta as lágrimas e ensaia o teu melhor sorriso fingido, que ele acabará por tornar-se verdadeiro.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O que é que me lixa mais nesta p*** da crise?

A incerteza. O receio. A sensação de não poder fazer planos a longo prazo, por desconhecer como será o mês seguinte. A impotência e a frustração de ver objectivos ficarem somente pelo plano da ilusão.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Preguiça matinal?

Por regra acordo cedo, nem preciso do despertador: é como se já estivesse programada para acordar entre as 7h e 7h30m. Gosto de levantar-me a esta hora, de tomar o pequeno-almoço devagar, de ter tempo de arranjar-me minimamente e de deixar o quarto em condições.
É para este último ponto que vai a minha atenção. Sou incapaz de sair de casa sem deixar o quarto arrumado e com a cama por fazer. Mas, segundo me foi possível concluir à hora do almoço, há quem não faça isto e deixe as camas desfeitas todo o dia. 
Longe de julgar seja quem for, isto faz-me confusão. Sentir-me-ia desleixada e com a sensação de estar num quarto desarrumado.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Para não esquecer


Ao ler estas palavras ponho-me a pensar na quantidade de coisas que não fiz sob a desculpa esfarrapada da falta de coragem, do receio da rejeição, de parecer ridícula. Vem-me à cabeça aquilo que ficou para trás por uma baixa auto-confiança.
A partir de agora tenho de fazer desta frase o meu mantra diário e eterno. Não posso deixar escapar mais coisas e alegar pretextos para desculpabilizar-me.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Impossível de disfarçar

Não há maneira de esconder o meu embaraço em certas circunstâncias. Falar de algo muito pessoal, dizer/ouvir determinadas coisas e até mesmo um elogio são coisas que me fazem ruborizar até as orelhas!
Se algumas pessoas podem achar a minha reacção engraçada, para mim não deixa de ser desvantajosa: afinal de contas a minha cara acaba por denunciar coisas que por vezes até dava jeito de permanecerem incógnitas.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Anestesiada

É como me tenho sentido durante os últimos meses. Mas agora que o estágio já vai a mais da metade começo a sentir o peso da realidade sobre os ombros. Sem perspectiva de ser colocada, impõe-se a questão sobre o que fazer a seguir. De nada vale sofrer por antecipação, sobretudo quando tenho 4 meses pela frente de falsa sensação de estabilidade, mas é mais forte que eu. Navegar pelos sites de emprego já se tornou uma rotina diária, sem grande descobertas, como seria de esperar. Aterra-me a ideia de (des)esperar por um milagre, de chegar a Fevereiro sem nenhum plano B.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Será possível?

"Vocês fazem um casal bonito", "então, isso pega quando?" são algumas das observações que tenho ouvido constantemente. Ligeiramente atrapalhada e surpreendida digo que não se trata disso. Mas será que os outros estão a ver algo que me escapa? Será possível começar a olhar essa pessoa mais atentamente? Será possível que isto seja só coisas da minha cabeça (e da dos outros)?