sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sonhar (ainda) não custa nada

Quantos de nós não viaja porque os tempos de crise exigem uma rigorosa contenção de despesa, mas mesmo assim vê o dinheiro todo evaporar-se?
Pois a mim acontece-me exactamente o mesmo. Nunca fiz nenhuma viagem que possa ser diga de chamar-se assim e, no entanto, continuo na mesma. Mas, um dia, isto vai mudar e vou fazer-me de turista!
E o primeiro destino não seria precisamente os Açores. Adorava conhecer as Ilhas, suspiro ao ver as fotografias e fico com uma pontinha de inveja (da boa) quem lá vai.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manias I

98% dos tops, blusas, camisolas, t-shirts, túnicas e afins que uso são lavadas à mão. E por mais que me digam que a máquina de lavar tem um programa para lavagens delicadas, não fico convencida. Gosto de separar as peças por cores, deixá-las de molho e lavá-las eu própria, tendo a certeza de ficam bem limpas sem torcidelas e temperaturas desnecessárias.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não faz sentido

Não consigo perceber o motivo pelo qual pessoas acima da faixa dos 20 continuam a fazer uso de determinado tipo de linguagem. Cada coisa tem o seu tempo e, apesar de não achar normal, até se entende que adolescentes utilizem expressões como "lol", "curti", "bué" e cujas mensagens de texto que precisem de ser descodificadas e estejam recheadas de x's, h's onde não deviam estar.
O problema quando este tipo de coisas se manifesta em adultos, é que fazem figuras infelizes e retira-lhes toda e qualquer credibilidade que poderiam ter.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Estados de ânimo

Tudo indicava que hoje seria um bom dia. Finalmente vi o meu trabalho ganhar forma e fiquei orgulhosa. Mas, por um motivo qualquer, o universo não deve ter achado que merecesse tal contentamento, pelo que fez que ao final da tarde me fosse dado um abanão valente, daqueles que nos fazem repensar a vida e pensar "o que faço agora?".
Para exteriorizar a dor já chorei, já me recompus e tentei ver as coisas com calma, chorei outra vez e agora estou com os auriculares a ouvir os The Killers no volume máximo para não ouvir o mundo à minha volta. Agora aguardo pela noite e pelo sono e pela esperança de amanhã ser um dia melhor (ou menos mau).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Quando não se sabe com quem se está a falar...

De vez em quando vem à baila o facto de eu não ter nascido em Portugal. A reacção das pessoas é de surpresa: "mas tu não tens sotaque. Não pareces ter nascido nesse país". A questão é que nos longos anos que cá estou deu para perceber que existem muitos preconceitos em relação ao meu país. De onde eu venho as pessoas são simples, mas ao mesmo tempo vaidosas, gostam de boa comida, de falar alto, de música e de dançar. E aqui isso não é visto com bons olhos. 
Já em várias ocasiões presenciei pessoas referirem-se aos meus conterrâneos: "olha-me aquela [comentando o vestuário, acessórios e tom de voz], vê-se logo que é de X. Nota-se logo que é de X, são espalhafatosos", são algumas das expressões. 
Ora, apesar de estes comentários não me serem directamente dirigidos, incomodam-me. Além do mais, não percebo como é que se podem fazer comentários depreciativos sobre alguém apenas baseando-se na sua naturalidade.

sábado, 8 de junho de 2013

Pressão dissimulada

Eu não me importo de receber conselhos, embora saiba que aquilo que estou a ouvir não seja aquilo que quero para a minha vida, ouço e penso sobre que me dizem. No entanto, isto torna-se complicado quando os "conselhos" são sempre acerca do mesmo e mais se pareçam a imposição de um caminho a seguir. Não gosto disto e sinto-me desconfortável. Tenho tendência para o teimosa (ou para a determinação, porque os dois andam muito perto um do outro) e quando fixo uma coisa só quero aquilo e mais nada. 
Agora, como dizer, delicadamente, que já percebi o que me querem dizer, mas que, na verdade, não tem nada a ver comigo e que estou 100% certa do que quero e que vou fazer o que estiver ao meu alcance para o conseguir?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Isto só pode ser castigo

Na minha vida passada devo ter sido vampira e ter sugado o sangue a milhares de pessoas com os meus dentes afiados. Esta é a única coisa que me ocorre para justificar a maldição da qual os meus dentes agora padecem. Já não é suficiente ter uma cremalheira de ferro e sujeitar-me a dores todos os meses e outros incómodos, como o mesmo já me "obrigou" a despedir-me de dois pré-molares. Apesar de não ser pouco, apenas isto não é motivo suficiente para queixas. As minhas lamentações vão para os dentes do siso. Um já lá foi e com ele foram umas quantas notas. O outro que ainda cá está não gosta de fazer-se passar despercebido e de vez em quando dá o ar de sua graça. À custa deste pequenino, que mal se vê, a minha bochecha ficou com o dobro do seu tamanho normal e o meu historial conta com febre, mal-estar, noites em claro e dores agonizantes de garganta, ouvidos e cabeça. E eu, felizarda como sou, tive direito a isto tudo no fim-de-semana!